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Ciência e Tecnologia

Estudantes de SP disputam prêmio sobre F1 em Abu Dabi

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Força Canindé é o nome da equipe de oito estudantes de um colégio particular de São Paulo, com idades entre 14 e 17 anos. O grupo está em Abu Dabi, Emirados Árabes, onde participa da final internacional da competição “F1 nas Escolas”, empresa sem fins lucrativos criada no Reino Unido há 12 anos.

Estudantes do grupo Força Canindé, de São Paulo, disputam prêmio em Abu Dabi.
Estudantes do grupo Força Canindé, de São Paulo, disputam prêmio em Abu Dabi. F1 in Schools/Facebook
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O objetivo é recriar, de forma lúdica, uma situação da vida real envolvendo a Fórmula 1. O desafio é estimular os estudantes a trabalhar em equipe na criação de uma miniatura de carro de F1, impulsionada por cilindros de C0² comprimido. Mas não vence só quem apresentar o protótipo mais veloz, outros quesitos que contam também são: criação e organização de orçamentos, apresentação e divulgação.

“Esse trabalho extracurricular dos estudantes vai desde a escolha da equipe, passa pelo desenvolvimento do business plan e pelo desenho do carro num software de desenho CAD”, explica Manoel Belém, físico e empresário, responsável pelo projeto F1 nas Escolas, no Brasil. “Depois tem a simulação das condições de corrida, para controlar o fluxo e verificar a aerodinâmica”, acrescenta. Após os testes e acabamento, o carro está pronto para correr contra os modelos das outras escolas, que neste ano são 38, do mundo todo.

Bolsas

As premiações – 21 no total - serão anunciadas nesta quarta-feira (19), em várias categorias, como melhor engenharia de carro, apresentação verbal e pesquisa e desenvolvimento. A equipe vencedora vai ganhar bolsas de estudos de graduação e pós-graduação na City University, de Londres, em engenharia ou áreas relacionadas.

O aluno Thomas Giordano, 15 anos, foi o diretor de marketing do Força Canindé. “Minha missão era divulgar a equipe da melhor maneira possível, sem gastar quase nada de um ‘budget’ muito controlado”. Ele conta que a divulgação nas redes sociais foi importante, atraindo muita atenção. O estudante fala também sobre a lição de se trabalhar em grupo: “aprendemos que todo mundo tem um ponto forte e outro fraco, é preciso saber controlar isso numa equipe”.

 

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