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Itália/Pizzolato

Pizzolato tem último recurso rejeitado e já pode ser extraditado para o Brasil

Henrique Pizzolato teve o último recurso para tentar impedir sua extradição rejeitado pela Corte Europeia dos Direitos Humanos nesta terça-feira (6). Com a decisão, o executivo, condenado a mais de 12 anos de prisão por envolvimento no escândalo do Mensalão, poderá ser enviado da Itália para o Brasil a partir desta quarta-feira (7).

Reprodução vídeo do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado em 2013 no julgamento do mensalão.
Reprodução vídeo do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado em 2013 no julgamento do mensalão. Reprodução imagens de arquivo G1
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Com a colaboração de Rafael Belincanta, correspondente da RFI em Roma

A decisão da Corte Europeia dos Direitos Humanos foi anunciada pelo advogado do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Alessandro Sivelli. Segundo ele, a polícia italiana irá buscar seu cliente na penitenciária de Modena, onde está detido, para entregá-lo às autoridades brasileiras que já estão desde o início da semana. 

Condenado por envolvimento no escândalo do Mensalão, Pizzolato via no recurso apresentado junto à Corte Europeia sua última chance de evitar a extradição. A defesa do executivo alegava que a segurança de seu cliente não seria garantida no Brasil. “Todo mundo sabe quais são as condições das prisões brasileiras”, declarou o advogado de Pizzolato. No entanto, desde o início do processo, Brasília apresenta provas de que os presídios de Brasília ou de Santa Catarina poderiam recebê-lo sem colocá-lo em risco.

Processo foi suspenso várias vezes

A novela da extradição de Pizzolato se arrasta desde fevereiro de 2014, quando o executivo foi preso por autoridades italianas após fugir do Brasil. Desde então, o processo caminha lentamente, tendo sido suspenso duas vezes.

O ex-diretor foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva na Ação Penal 470, do escândalo conhecido como Mensalão. Antes de ter o mandato de prisão emitido, Pizzolato, que também tem cidadania italiana, fugiu para a Itália em 2013 usando a identidade de seu irmão morto, mas acabou sendo preso em fevereiro de 2014, na cidade de Maranello, onde estava foragido. 

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