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Brasil/ EUA

Quase dois anos após “briga” com Obama, Dilma viaja aos EUA

A presidente Dilma Rousseff viaja neste sábado (27) para os Estados Unidos para uma visita que foi adiada por quase dois anos, após as revelações das escutas realizadas pelo serviço de inteligência americano a Brasília. Dilma começa a viagem em Nova York e, na segunda-feira, será recebida pelo presidente Barack Obama, na Casa Branca, em Washington.

Presidente Dilma Rousseff durante encontro bilateral com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no Panamá, em abril deste ano.
Presidente Dilma Rousseff durante encontro bilateral com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no Panamá, em abril deste ano. Roberto Stuckert Filho/PR
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A presidente buscará reforçar as relações econômicas entre os dois países, em uma visita que se encerra no Vale do Silício. A chegada dela aos Estados Unidos ocorre ainda neste sábado, por volta das 17h no horário local.

Em Nova York, o foco da agenda é empresarial. Os compromissos já começam neste domingo. Ela se reúne com empresários brasileiros antes de, na segunda-feira, se encontrar com investidores estrangeiros. A presidente vai receber o ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger e participar do encerramento de um encontro empresarial sobre oportunidades de investimento em infraestrutura no Brasil.

Ainda na segunda-feira, Dilma embarca para Washington, onde será recebida na Casa Branca pelo presidente americano, Barack Obama, para uma reunião e um jantar. As relações entre os dois líderes se estremeceram em agosto de 2013, após as revelações de que a NSA (Agência de Segurança Nacional) espionava o celular de presidentes de países do mundo inteiro, inclusive o Brasil. As denúncias ocorreram semanas antes de a presidente realizar uma visita de Estado a Washington – e a levaram a cancelar toda a viagem.

Levy contraria médicos e vai aos EUA

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, decidiu acompanhar a presidente na viagem aos Estados Unidos, apesar de ter sofrido uma embolia pulmonar leve na sexta-feira. Ao deixar um hospital em Brasília, ele disse que estava "bem".

A assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda confirmou que Levy mantém a agenda de viagem e partirá para Nova York em voo comercial na noite deste sábado. Levy comanda um plano de ajuste fiscal que visa reconquistar a confiança dos investidores na economia brasileira.

Em entrevista coletiva, o ministro Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, afirmou que Levy foi medicado e está liberado para exercer suas funções.

(com informações da Reuters)
 

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