Cúpula América Latina/Países árabes termina marcada pela crise síria
A situação na Síria foi destaque da 3ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do grupo América do Sul–Países Árabes (Aspa), que terminou nesta terça-feira, em Lima, no Peru. O presidente peruano, Ollanta Humala, no discurso de encerramento, evitou mencionar especificamente a crise síria, mas o tema dominou os pronunciamentos dos participantes.
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"As consequências da crise podem ser catastróficas não apenas para a Síria mas para toda a região", disse o secretário geral da Liga Árabe, Nabil Al-Arabi. Ele lembrou que todas as iniciativas de paz até agora não deram nenhum resultado. A presidente Dilma Rousseff também voltou a condenar a violência na Síria, que segundo ela, provoca a morte de muitas mulheres e crianças.
A presidente também se posicionou contra qualquer iniciativa de intervenção unilateral no Irã. Mas o principal recado da presidente aos parceiros árabes foi no campo econômico - para Dilma Rousseff, as duas regiões devem se unir para combater o protecionismo dos países ricos.
Dilma Rousseff também afirmou que as políticas monetárias e as medidas de austeridade nos países ricos que exportam a crise para os países em desenvolvimento e não resolvem o problema do desemprego. Um dos alvos da crítica da presidente é a Europa que continua com dificuldades de combater a crise na zona do euro.
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