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Dilma/ONU

Dilma quer pacto global contra guerra cambial

Depois de proferir o discurso de abertura dos debates da Assembleia Geral das Nações Unidas, a presidente Dilma Rousseff teve diversas reuniões bilaterais em Nova York nesta terça-feira. Ao final do dia, ela afirmou em uma entrevista coletiva que é preciso realizar um pacto global, a fim de evitar concorrências desleais e permitir que os países emergentes voltem a crescer e ajudem a tirar os países desenvolvidos da crise econômica.

Dilma Rousseff se encontrou nesta terça-feira com o ex-presidente americano Bill Clinton.
Dilma Rousseff se encontrou nesta terça-feira com o ex-presidente americano Bill Clinton. Roberto Stuckert Filho/PR
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Carolina Cimenti, correspondente da RFI em Nova York

A presidente Dilma Rousseff reservou grande parte do seu discurso nas Nações Unidas para criticar as medidas monetárias de países desenvolvidos, como os Estados Unidos, que estão mantendo o dólar artificialmente baixo em comparação com outras moedas, como o real, dificultando assim o aumento das exportações brasileiras.

Quando Dilma falou com os jornalistas em Nova York no final do dia, ela explicou em mais detalhes essa crítica: “A moeda desvalorizada é um dos mais conhecidos mecanismos de competição internacional e apesar de não estar previsto como sendo um elemento artificial de concorrência, é um elemento artificial de concorrência."

Para combater esse tipo de medida, a presidente sugeriu a criação de um pacto global que envolveria países ricos e em desenvolvimento. Todos os países teriam que concordar em investir mais dinheiro público em projetos e obras que ajudariam a quebrar o ciclo de recessão que assola muitas regiões do mundo.

Na terça-feira, Dilma também realizou diversas reuniões bilaterais, com os presidentes do Egito, da Indonésia e com o ex-presidente americano Bill Clinton, que foi até o seu hotel no final do dia. Ao deixar a reunião com a presidente, Clinton contou aos jornalistas que pretende realizar um evento da sua organização, a Clinton Global Initiative, no Brasil em 2013.

A presidente Dilma Rousseff volta a Brasília nesta quarta-feira.

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