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Brasil/Saúde

UNICEF ressalta avanço do Brasil na luta contra a mortalidade infantil

A mortalidade infantil caiu mais de 40% no mundo desde 1990, aponta o último relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), publicado nesta quinta-feira, em Nova York. Os progressos mais significativos foram registrados tanto em países pobres como de renda média, como o Brasil, e ricos. África Subsaariana e sul da Ásia detêm mais de 80% de todos os óbitos entre menores de 5 anos.

A mortalidade infantil passou de quase 12 milhões de crianças em 1990 para 6,9 milhões, em 2011.
A mortalidade infantil passou de quase 12 milhões de crianças em 1990 para 6,9 milhões, em 2011. REUTERS/ Jamal Saidi
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O relatório 2012 da UNICEF sobre mortalidade de crianças no mundo, intitulado “O compromisso com a sobrevivência infantil: uma promessa renovada”, analisa as taxas de mortalidade desde 1990 e demonstra que é possível diminuir rapidamente o número de óbitos de crianças menores de 5 anos. De 1990 para 2011, o número global de mortes caiu de quase 12 milhões para 6,9 milhões, representando uma queda de mais de 40%.

As reduções mais significativas foram registradas em diversas nações, de várias partes do globo, mostrando que mostra que a situação econômica não é necessariamente uma barreira para reduzir essas taxas. Países pobres como Bangladesh, Libéria e Ruanda; de renda média como Brasil, Mongólia e Turquia; e ricos a como Omã e Portugal realizaram o que o UNICEF chama de "avanços espetaculares", baixando suas taxas de mortalidade entre as crianças menores de 5 anos em mais de dois terços entre 1990 e 2011. No Brasil, a taxa caiu de 52,44 mortes por mil em 1990 para 19,88/mil em 2010.

O diretor-executivo do UNICEF, Anthony Lake, afirmou que a queda foi um “sucesso significativo” e indica o trabalho de governos, doadores, agências e famílias. “Mas ainda há muito por fazer”, acrescentou Anthony Lake, lembrando que “milhões de crianças menores de 5 anos ainda morrem a cada ano de causas evitáveis”.A mortalidade infantil continua dramática na África Subsaariana e no sul da Ásia. Essa duas regiões representam mais de 80% de todas as mortes de menores de 5 anos em 2011.
 

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