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Brasil empresta tecnologia ao Congo para monitorar florestas, destaca Le Monde

Jornal francês Le Monde elogia o Brasil pela disposição em ajudar países africanos a protegerem suas florestas. Reportagem lembra que o desmatamento é responsável por 18% das emissões mundiais de CO2 na atmosfera.

Floresta do Congo sob fina chuva.
Floresta do Congo sob fina chuva. Flickr/Fizzr
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As tecnologias utilizadas pelo Brasil para monitorar a Floresta Amazônica, a maior do mundo, vão ajudar países da África a protegerem seus recursos naturais. A notícia é destaque do jornal francês Le Monde desta quarta-feira, que elogia a iniciativa brasileira.

"Os brasileiros possuem uma longa experiência a compartilhar. Há vinte anos, eles garantem o monitoramento diário da Amazônia, que representa 40% das florestas tropicais do mundo", escreve o jornal.

O acordo inédito foi firmado no dia 1° de julho, em Brasília, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Instituto Francês de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD) e a Agência de Estudos e Observação Espacial do Gabão (Ageos). O custo total do projeto é de 12 milhões de euros.

"Esta é uma forma de lutar contra a ‘fratura espacial’ que priva países do hemisfério sul de tecnologias indispensáveis aos cientistas", afirmou ao Le Monde Laurent Durieux, do IRD no Brasil.

A transferência de tecnologia vai ajudar principalmente o Gabão a monitorar sua bacia, onde fica a segunda maior floresta tropical do mundo. Outras nações africanas também serão beneficiadas, como a Guiné, o Mali e o Níger.

A reportagem lembra que a iniciativa é importante, pois o desmatamento é responsável por 18% das emissões mundiais de CO2 na atmosfera.

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