"Os estádios são perfeitos e os gramados incríveis", diz jogador brasileiro que atua no Catar
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A revelação da música tema, "Hayya Hayya", e o sorteio dos grupos da primeira fase marcaram uma nova etapa da Copa do Mundo do Catar, que vai envolvendo atletas, dirigentes, mas também os torcedores e os moradores do pequeno emirado do Golfo Pérsico. Aos poucos, os olhares vão se voltando para o país que vai acolher de 21 de novembro a 18 de dezembro a Copa do Mundo, que reunirá a elite do futebol mundial.
Há muitos anos, o Catar usa o futebol como vitrine, investindo na compra de times como o PSG, de Neymar e Messi. Agora, com o Mundial, o próprio país vai estar no foco das atenções. A estratégia dos últimos anos também tem sido atrair muitos jogadores para atuar no campeonato local. Pelos gramados cataris, já passaram nomes como Juninho Pernambucano, Nilmar, Romarinho e até Emerson Sheik, que se naturalizou e atuou pela seleção nacional do Catar.
Muitos brasileiros continuam fascinados pela oportunidade de jogar no país que atrai muitos estrangeiros com o claro objetivo de elevar o nível do futebol. O atacante brasileiro Rafael Ramazotti recém desembarcou no país da Copa. Formado pelo Palmeiras e com passagens pelo Bragantino, no futebol brasileiro, aos 33 anos, ele defende o Muaither SC desde fevereiro, quando foi transferido de um clube de Gibraltar.
Com a experiência de quem começou a carreira no Brasil, mas passou pelos gramados de muitos países como Portugal, Indonésia, Coreia do Sul e até México, Ramazotti diz ter se surpreendido com a evolução do futebol local, que continua atraindo muitos jogadores conhecidos mundialmente.
“Os clubes são bons, as estruturas são boas, e o nível não é fácil. Claro que não dá para comparar com a primeira divisão de Portugal, do Brasil com os jogadores locais, mas tem muitos estrangeiros aqui que são craques, como [o colombiano] James Rodriguez. O nível é melhor do que eu esperava”, diz. "Os estádios todos são perfeitos, o maravilhosos e os gramados incríveis. Neste sentido, a Copa vai ser boa demais", afirma.
Apesar de viver no país por pouco tempo, Rafael Ramazotti aconselha os torcedores a fazerem as malas e curtir a Copa do Mundo pois o país terá muito mais que belos estádios, novinhos e folha, para oferecer aos visitantes.
“O Catar é um país muito bonito, mas um pouco menos agora porque tem muita coisa em obra e em construção. Não é um país tão aberto quanto Dubai. Apesar de ser muçulmano, as pessoas vão conseguir desfrutar disso aqui”, garante.
(Colaboração de Marco Martins)
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