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Brasil-Mundo

'Globetrotter' brasileiro vence mobilidade reduzida e viaja o mundo inteiro sozinho de muletas

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Vencendo literalmente as barreiras da deficiência, o "globetrotter" brasileiro Luiz Thadeu Nunes e Silva viaja o mundo inteiro sozinho e desafia a própria mobilidade reduzida. O andarilho em busca dos próprios sonhos já foi a todos os continentes e conhece mais de 600 cidades, em 151 países. Ele passa agora pela Holanda seguindo um roteiro que desta vez vai terminar em Xangai, na China.

O Globe Troter brasileiro Luiz Thadeu Nunes e Silva viaja o mundo inteiro sozinho e desafia a própria mobilidade reduzida.
O Globe Troter brasileiro Luiz Thadeu Nunes e Silva viaja o mundo inteiro sozinho e desafia a própria mobilidade reduzida. © Arquivo Pessoal
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Clivia Caracciolo, correspondente da RFI na Holanda

Livro de motivação

Capa do livro do Luiz Thadeu: Das muletas fiz asas
Capa do livro do Luiz Thadeu: Das muletas fiz asas © Arquivo Pessoal

Retormando as viagens internacionais, Luis Thadeu vem à Europa trazendo na mala mensagens de motivação e superação. Na Holanda, ele fala sobre o livro ‘Das Muletas fiz Asas’, que lançou durante a pandemia da Covid-19, pois, na ocasião, não podia viajar; ao contrário, teve que voltar para o Brasil às pressas, por causa da proibição sanitária mundial de circulação. Luiz Thadeu resume: “ter problemas na vida é inevitável, deixar se abater por eles é opcional”.

Sonhos inesgotáveis

Nos planos estão uma visita ao Papa, conhecer os 193 países-membros da Organização das Nações Unidas, figurar no Guiness Book com o recorde de ser o andarilho com mobilidade reduzida mais viajado do mundo.
Nos planos estão uma visita ao Papa, conhecer os 193 países-membros da Organização das Nações Unidas, figurar no Guiness Book com o recorde de ser o andarilho com mobilidade reduzida mais viajado do mundo. © Arquivo Pessoal

Luis Thadeu tem várias profissões: foi engenheiro agrônomo por mais de 30 anos, é atual secretário de turismo de São Luiz do Maranhão, e também é estudante de jornalismo. Depois que sofreu o acidente, em 2003, ele conta que as viagens surgiram em 2009, como uma compensação para os cinco anos que ficou preso a leitos de hospital.

A fórmula que ele encontra para dar conta de tudo que faz é "gerenciar bem o tempo, com foco nas prioridades e fazer um bom planejamento das viagens".

A lista de sonhos e objetivos que ainda pretende alcançar parece não se esgotar nunca. Nos planos, estão uma visita ao Papa, conhecer os 193 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) e figurar no Guiness Book com o recorde de ser o "andarilho com mobilidade reduzida mais viajado do mundo".

Somando-se aos planos, há os preparativos que já estão em andamento e que vão fazer do brasileiro Luis Thadeu  a primeira pessoa de muletas a visitar a restrita área da Antártida.

Homenagens e selo dos Correios

A condição de ter a mobilidade reduzida e ainda assim viajar o mundo inteiro com autonomia vem dando muitas homenagens ao "globetrotter" brasileiro, como uma placa comemorativa que está exposta no aeroporto de São Luiz do Maranhão. Na placa está descrita a superação de Luiz Thadeu com legendas motivacionais.

Outra homenagem é um selo lançado pelos Correios, no momento em que Luiz Thadeu alcançou a marca de visitar 140 países dos 151 – que completou quando foi a Belize, em setembro de 2022. A boa nova é que um segundo selo em breve será entregue ao brasileiro considerado por entidades internacionais como o latino-americano mais viajado do mundo, que usa as muletas para "voar".

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