Acessar o conteúdo principal
Brasil-Mundo

Brasileiros ganham prêmios em prestigiosa competição de balé na Suíça

Publicado em:

Mais uma vez, os brasileiros fizeram bonito no Prix de Lausanne, uma das competições mais importantes de balé do mundo, realizada na Suíça. Neste ano, 70 jovens bailarinos provenientes de vários continentes participaram da seleção. 

O bailarino brasileiro Miguel Oliveira, de 16 anos, ganhou uma bolsa de estudos da Fundação Nureyev para frequentar uma escola de dança em Hamburgo, na Alemanha.
O bailarino brasileiro Miguel Oliveira, de 16 anos, ganhou uma bolsa de estudos da Fundação Nureyev para frequentar uma escola de dança em Hamburgo, na Alemanha. © Gregory Batardon
Publicidade

Valéria Maniero, correspondente da RFI na Suíça

Luciana Sagioro, de 15 anos, e Miguel Oliveira, de 16, são os dois representantes do Brasil na lista de vencedores do Prix Lausanne de balé. Eles ganharam bolsas para estudar em renomadas escolas e companhias de dança internacionais. 

Luciana ganhou o prêmio de terceiro lugar na competição, além de ter sido eleita como a melhor bailarina pelo público na web. Ela recebeu oito bolsas de estudo em escolas europeias.

"Escolhi ingressar na Ópera de Paris, já assinei meu contrato. Agora, eu já tenho novos sonhos, novas metas. Esse sonho novo na minha carreira é fazer o meu melhor lá na Ópera de Paris e um dia ser 'étoile' de lá, que é o cargo mais alto da dança”, conta Luciana, que é da escola Petite Danse, do Rio de Janeiro. 

A jovem bailarina disse à RFI que escolheu o balé muito cedo, “quando tinha 8 aninhos de idade”. “Eu tinha a certeza de que queria a dança como minha profissão. Abdiquei de muita coisa, da família, de festa, dos meus amigos, tudo em busca de meu sonho”, ela lembra. 

Sonho realizado

A bailarina saiu de Juiz de Fora, Minas Gerais, quando tinha 10 anos, para fazer balé no Rio. 

“Tudo isso porque eu sonhava participar do Prix de Lausanne, na Suíça, a maior competição de dança do mundo. E, dentro desse festival, meu sonho era conseguir uma bolsa de estudos na Europa, ingressar em uma grande companhia de dança. Mas nada disso foi fácil, a saudade apertava muito no meu coração, a rotina era muito, muito pesada. E tudo isso para realizar esse sonho de participar do Prix. Hoje, com 15 anos eu consegui, estou muito feliz, muito realizada”, afirma. 

Bailarino é melhor talento jovem da competição

Já Miguel Oliveira, que é de Brasília, mas mora em Goiânia, ganhou bolsa para estudar balé em Hamburgo, na Alemanha. 

“Eu ganhei o prêmio da Fundação Nureyev, que se chama melhor jovem talento. Eles oferecem esse prêmio aos jovens que têm um aspecto artístico relevante na dança. Ainda bem que eu ganhei. Estou muito feliz por ter ganhado”, diz. 

Miguel falou à RFI sobre a sua relação com a dança e o que ela representa em sua vida. 

“Eu comecei a dançar numa escola de balé, de 5 para 6 anos, em Brasília, e quando eu completei 13, fui para Goiânia para um curso no Basileu França, onde fiquei até hoje. Sempre tive vínculo com a dança, porque minha mãe foi bailarina e minha família toda dança. Meus irmãos todos já dançaram. Comecei a minha vida na dança assim, com vínculo, desde cedo, com apoio dos meus pais, dos meus irmãos, da minha família. O balé é uma explosão de emoções. Eu acho que é meio inexplicável”, afirma.  

Não é de hoje que o Brasil se destaca na competição suíça. Em 2020, por exemplo, João Vitor Santana e Vitor Augusto Vaz ficaram entre os oito vencedores do Prix de Lausanne.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe todas as notícias internacionais baixando o aplicativo da RFI

Veja outros episódios
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.