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Hamas liberta mais 17 reféns, 14 israelenses e três estrangeiros

O exército israelense anunciou no domingo (26) que o Hamas libertou mais 14 reféns israelenses e três estrangeiros, que foram entreguem ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

Foto da liberação de 17 reféns do Hamas em 26 de novembro de 2023. Aqui, os reféns chegam ao posto de Rafah.
Foto da liberação de 17 reféns do Hamas em 26 de novembro de 2023. Aqui, os reféns chegam ao posto de Rafah. REUTERS - IBRAHEEM ABU MUSTAFA
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Este é o terceiro grupo de reféns libertado em três dias, na sequência de um acordo de trégua entre o Hamas e Israel segundo o qual um total de 50 reféns israelenses sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro poderão voltar para casa, mediante a libertação de 150 prisioneiros palestinos.

Refém russo

Um refém russo foi libertado pelo Hamas “em resposta aos esforços” do presidente Vladimir Putin e ao seu “apoio à causa palestina”.

Hamas confirma morte de líder militar, morto por Israel antes da trégua

O líder das brigadas Ezzedine al-Qassam e quatro dos seus quadros foram mortos pelo exército israelense durante a sua ofensiva em território palestino.

O exército israelense confirmou “ter matado, durante os combates na Faixa de Gaza, antes da pausa operacional”, Ahmed al-Ghandour, “comandante de uma das cinco brigadas regionais”. Membro do Conselho Militar do Hamas, al-Ghandour era considerado um “terrorista” pelas autoridades norte-americanas desde 2017. Foi acusado de estar envolvido num ataque contra o exército israelense em 2006 no ponto de passagem de Kerem Shalom, entre Israel e a Faixa de Gaza, no extremo sul do território palestino.

Entre os outros mortos, citados no comunicado de imprensa das brigadas al-Qassam, está Ayman Siam, apresentado como o líder das unidades de lançamento de foguetes. “Juramos diante de Deus que continuaremos o seu caminho e que o seu sangue constituirá uma luz para os mujahideen (combatentes) e um fogo contra os ocupantes”, acrescenta o texto.

O exército israelense também citou o nome de Wael Rajeb, que apresenta como vice de al-Ghandour, bem como de Farsan Halifa, indicado como “alto executivo” na sede do Hamas.

O Hamas raramente comunica sobre as suas mortes. Em meados de outubro, porém, anunciou a morte de Ayman Nofal, comandante das brigadas al-Qassam, num ataque do exército israelense ao campo de refugiados de Bureij (centro).

O exército israelense confirmou, acrescentando que Nofal “liderou numerosos ataques contra Israel”, “supervisionou a produção de armas” e “participou na organização do rapto de Gilad Shalit”, um soldado israelense capturado em 2006 e libertado em 2011.

“Continuaremos até a vitória”

A ofensiva israelense na Faixa de Gaza continuará “até a vitória” contra o movimento palestino Hamas, disse neste domingo o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, visitando o território palestino pela primeira vez desde o início do conflito.

"Continuamos até o fim, até a vitória. Nada nos impedirá", disse Netanyahu aos soldados israelenses, de acordo com um vídeo postado por seu gabinete. “Temos três objetivos nesta guerra: eliminar o Hamas, devolver todos os nossos sequestrados e garantir que Gaza não se torne novamente uma ameaça para Israel.”

(Com informações da AFP)

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