Acessar o conteúdo principal

Famílias aguardam libertação de reféns israelenses; 6.700 palestinos estão detidos em Israel

Os jornais franceses desta quinta-feira (23) analisam o acordo de trégua para libertação de reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos, em Gaza.

Israelenses participam de uma cerimônia junto ao Muro das Lamentações, na Cidade Velha de Jerusalém, o local mais sagrado do judaísmo, pedindo a libertação dos reféns feitos pelo gr
Em 7 de novembro de 2023, israelenses participaram de uma cerimônia junto ao Muro das Lamentações, na Cidade Velha de Jerusalém, o local de oração mais sagrado do judaísmo, pedindo a libertação dos reféns mantidos pelo grupo islâmico palestino Hamas no ataque de 7 de outubro, em Jerusalém. REUTERS - DEDI HAYUN
Publicidade

"A espera e a esperança", esta é a chamada de capa do Le Parisien, que traz fotos das pessoas mantidas em cativeiro pelo Hamas. Ainda que o atraso na liberação dos primeiros sequestrados, anunciado pelo chefe do Conselho Nacional de Segurança israelense, "seja um balde de água fria", as famílias esperam para saber os nomes das primeiras vítimas que serão libertadas das mãos do grupo radical islâmico.

Paris tem esperanças de que entre elas estejam alguns dos oito reféns de nacionalidade francesa.

Cinco hospitais estão prontos para receber os reféns, que serão entregues a representantes da Cruz Vermelha e depois às autoridades de Tel Aviv, explica a reportagem. Psicólogos, médicos e especialistas em violência sexual estarão aguardando as vítimas.  

Em troca, o acordo prevê que 150 palestinos deverão deixar as prisões israelenses. 

Já o jornal Le Monde conta como foram as cinco semanas de negociações, mediadas pelo Catar, Egito e Estados Unidos, para chegar a um primeiro acordo entre o Estado judeu e o Hamas.

Segundo o texto, o Hamas pediu a interdição de sobrevoos de drones israelenses na Faixa de Gaza "a fim de que seus combatentes possam se reagrupar e encontrar os reféns com os quais perderam contato". Os radicais islâmicos também exigiram a entrega de ajuda humanitária e a liberação do maior número possível de prisioneiros palestinos. 

Com base em dados da ONG israelense HaMoked, o Le Monde calcula que há 6.700 palestinos detidos em prisões de Israel. "O que nós temos em mãos serão suficiente para libertar todos os nossos prisioneiros", afirma um alto responsável do Hamas, Saleh Al-Arouri, citado pela reportagem. 

Por fim, o jornal Libération cita a esperança do lado israelense de que a libertação dos primeiros reféns permita saber mais informações sobre o estado de saúde dos demais sequestrados. De acordo com a publicação, integrantes da Cruz Vermelha também poderão ter acesso aos israelenses ainda detidos pelo grupo terrorista. 

A edição do diário também detalha a lista de 300 prisioneiros palestinos que poderão ser liberados de cadeias israelenses nos dias previstos para a trégua temporária. 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe todas as notícias internacionais baixando o aplicativo da RFI

Compartilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.