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Ucrânia: ataques russos na região portuária de Odessa matam pelo menos uma pessoa

Um homem morreu e a infraestrutura portuária foi danificada por novos ataques noturnos russos na região de Odessa, anunciou o governador local, Oleg Kiper, nesta quinta-feira (27) no Telegram. 

Centro de Odessa no dia 24/07, após uma noite de ataques russos.
Centro de Odessa no dia 24/07, após uma noite de ataques russos. AFP - OLEKSANDR GIMANOV
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"Os russos lançaram mísseis Kalibr de um submarino no mar Negro", disse Kiper, observando que o ataque matou um homem, danificou um terminal de carga e destruiu um pequeno prédio e dois veículos.

 A Rússia multiplicou seus ataques contra a região de Odessa desde a semana passada, após ter se retirado de um acordo internacional que permitia a exportação de grãos ucranianos pelo mar Negro.

No total, as forças russas lançaram dois mísseis Kalibr e oito drones explosivos Shahed de fabricação iraniana na madrugada de quarta para quinta-feira, informou a força aérea ucraniana.

"Os Kalibr atacaram infraestruturas portuárias na região de Odessa. Infelizmente, eles não puderam ser derrubados", disse a força aérea no Telegram.

Por outro lado, a defesa antiaérea destruiu todos os drones Shahed lançados contra as regiões de Khmelnitsky (oeste), Dnipropetrovsk (centro-leste) e Donetsk (leste).

O exército russo afirmou nesta quinta-feira que atingiu aeródromos ucranianos, centros de comando e depósitos de armas ocidentais durante uma nova série de ataques noturnos na Ucrânia.

"As forças armadas russas realizaram ataques aéreos e marítimos de longo alcance e alta precisão contra aeródromos, centros de comando e implantação das forças armadas ucranianas, oficinas de montagem e depósitos de drones navais e mísseis, de armas e equipamentos militares" ocidentais, declarou o Ministério da Defesa russo em um comunicado.

Grãos

A saída de Moscou do acordo sobre as exportações de grãos ucranianos pode aumentar os "riscos inflacionários" na zona do euro, causando mais "pressão sobre os custos de energia e alimentos", disse quinta-feira a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

"Os riscos inflacionários incluem potencialmente mais pressão de alta nos custos de energia e alimentos relacionados à saída unilateral da Rússia do acordo de grãos", disse ela.

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