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Lula diz que é preciso criar espaço para negociações de paz em discurso na cúpula do G7

Em discurso durante uma sessão de trabalho da cúpula do G7 e países convidados, neste domingo (21), o presidente Lula disse que "é preciso falar da paz”. Segundo Lula, “nenhuma solução será duradoura se não for baseada no diálogo" e é preciso “trabalhar para criar espaço para negociações”. O G7 terminou neste domingo (21) em Hiroshima, no Japão.

Da direita para a esquerda, o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, o presidente Luis Inácio Lula da Silva, o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, e o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, durante visita ao Memorial da Paz, durante cúpula do G7, em Hiroshima, Japão, em 21 de maio de 2023
Da direita para a esquerda, o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, o presidente Luis Inácio Lula da Silva, o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, e o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, durante visita ao Memorial da Paz, durante cúpula do G7, em Hiroshima, Japão, em 21 de maio de 2023 AP - Takashi Aoyama
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As declarações foram feitas durante o encontro "Rumo a um Mundo Pacífico, Estável e Próspero". Lula também defendeu a reforma do Conselho de Segurança da ONU, que segundo ele está “mais paralisado do que nunca”.

O presidente afirmou que o Brasil está alinhado com a Carta das Nações Unidas e que “repudia veementemente o uso da força como meio de resolver disputas”. Ele também condenou “a violação da integridade territorial da Ucrânia”.

O presidente brasileiro também alertou sobre o risco de uma guerra nuclear. “As armas nucleares não são fonte de segurança, mas instrumentos de extermínio em massa que negam nossa humanidade e ameaçam a continuidade da vida na Terra”, declarou.

“Enquanto existirem armas nucleares, sempre haverá a possibilidade de seu uso. Foi por essa razão que o Brasil se engajou ativamente nas negociações do Tratado para a Proibição de Armas Nucleares, que esperamos poder ratificar em breve”, disse.

Agenda cheia

Lula teve a agenda cheia em seu último dia em Hiroshima. Pela manhã, ele se encontrou com os primeiros-ministros do Canadá, Justin Trudeau e da Índia, Narendra Modi. À tarde, ele se reuniu com o secretário geral da ONU, Antonio Guterrez e com o primeiro-ministro do Vietnã, Phạm Minh Chính.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, que também participa da cúpula, pediu um encontro com o presidente brasileiro, mas a reunião não foi confirmada. O Brasil tenta manter uma postura neutra no conflito entre Ucrânia e Rússia.

Na manhã de domingo, os líderes do G7 e dos países convidados visitaram o Parque Memorial da Paz de Hiroshima, e depositaram flores no monumento às vítimas da bomba atômica.

No sábado (20), Lula se reuniu com o presidente francês Emmanuel Macron. Os dois chefes de estado conversaram principalmente sobre mudanças climáticas e preservação da biodiversidade.

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