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Israelenses e palestinos se comprometem a evitar atos de violência na Cisjordânia

Autoridades israelenses e palestinas se comprometeram neste domingo (26) a "evitar novos atos de violência" e a buscar maneiras de acalmar a situação na Cisjordânia. A promessa está em um comunicado conjunto publicado após uma reunião sobre políticas de segurança realizada na Jordânia.

Soldados israelenses em posição no local onde houve um tiroteio no posto de controle de Hawara, na Cisjordânia, neste domingo, 26 de fevereiro de 2023.
Soldados israelenses em posição no local onde houve um tiroteio no posto de controle de Hawara, na Cisjordânia, neste domingo, 26 de fevereiro de 2023. AP - Majdi Mohammed
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O encontro aconteceu em Ácaba e reuniu autoridades jordanianas, egípcias, israelenses, palestinas e norte-americanas. Após “discussões profundas e francas", os participantes "reafirmaram a necessidade de comprometer-se com uma distensão e evitar novos atos de violência", afirma o comunicado.

Entre os participantes estavam o diretor dos serviços de inteligência palestinos, Majed Faraj, o diretor do serviço de inteligência interno israelense, Ronen Bar, e o coordenador do Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos para o Oriente Médio, Brett McGurk.

O objetivo do encontro era o de restabelecer a calma nos territórios palestinos após dias de violência. Ao final das discussões, o governo de Israel e a Autoridade Nacional Palestina "confirmaram a vontade e o compromisso conjunto" de parar durante um período de três a seis meses “com as medidas unilaterais”.

O acordo inclui um compromisso da parte de Israel de interromper o debate sobre a criação de novos assentamentos durante quatro meses e de não legalizar assentamentos "selvagens" por seis meses, de acordo com o texto.

Mais dois mortos

Enquanto a reunião acontecia, dois israelenses morreram no norte da Cisjordânia, um território palestino ocupado por Israel desde 1967. O ataque teve como alvo um carro na principal avenida de Hawara, localidade próxima a Nablus.

O ataque foi classificado como atentado terrorista em um comunicado divulgado pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

O exército israelense anunciou que seus soldados estavam "perseguindo os terroristas e bloqueando a área". 

O ataque aconteceu quatro dias após uma operação israelense em Nablus ter matado 11 palestinos e deixado mais de 80 feridos a tiros. 

(Com informações da AFP)

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