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Risco de hospitalização por ômicron é 45% menor que por delta, diz estudo britânico

O risco de ser hospitalizado com Covid-19 é de 40% a 45% menor para pessoas infectadas com a variante ômicron do coronavírus em comparação com aqueles infectados com a variante delta, de acordo com um estudo do Imperial College, em Londres, publicado nesta quarta-feira (22).

Esta fotografia tirada em 1º de dezembro de 2021 mostra seringas e um banner mostrando o letreiro da variante ômicron em Toulouse, sudoeste da França.
Esta fotografia tirada em 1º de dezembro de 2021 mostra seringas e um banner mostrando o letreiro da variante ômicron em Toulouse, sudoeste da França. Lionel BONAVENTURE AFP/Archivos
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"No geral, encontramos evidências de um risco reduzido de hospitalização para ômicron em comparação com infecções causadas por Delta, como média de todos os casos durante o período de estudo", escreveram os pesquisadores britânicos no documento.

A pesquisa é baseada em testes de PCR positivos realizados na Inglaterra entre 1º e 14 de dezembro.

Espanha volta com obrigatoriedade de máscaras ao ar livre

A Espanha voltará a tornar obrigatórias as máscaras ao ar livre neste fim de semana, medida que faz parte de um conjunto de restrições destinadas a conter a rápida disseminação da variante ômicron do coronavírus, disse nesta quarta-feira (22) o chefe do governo espanhol, o primeiro-ministro Pedro Sanchez.

Com quase 80% de sua população duplamente vacinada contra a Covid-19 e uma campanha de reforço vacinal cada vez maior, a Espanha conseguiu evitar uma onda epidêmica que obrigou vários países do norte da Europa a fortalecerem as restrições sanitárias.

Pílula anticovid da Pfizer autorizada nos EUA

 A pílula anticovid do laboratório Pfizer foi autorizada com urgência nesta quarta-feira pela Agência de Medicamentos dos Estados Unidos (FDA), um passo importante na luta contra a pandemia que pode permitir que milhões de pessoas infectadas tenham acesso a um tratamento eficaz.

"Esta autorização fornece uma nova ferramenta para combater a Covid-19 em um momento crucial da pandemia, onde novas variantes estão surgindo", disse uma autoridade do FDA, Patrizia Cavazzoni, citada em um comunicado à imprensa.

Este medicamento antiviral pode ser administrado a pacientes de alto risco com 12 anos ou mais, diz o FDA, que, ao contrário do normal, não convocou um comitê de especialistas independentes para revisar os dados fornecidos antes da autorização.

O tratamento da Pfizer, comercializado como Paxlovid, consiste em uma combinação de dois comprimidos tomados duas vezes ao dia durante cinco dias, após o diagnóstico e dentro de cinco dias a partir do início dos sintomas, diz a agência norte-americana.

A pílula do laboratório norte-americano, cuja vacina contra a Covid-19 também é autorizada nos Estados Unidos, reduz em 88% as hospitalizações e mortes em pessoas de risco quando tomada nos primeiros cinco dias após o início dos sintomas, segundo ensaios clínicos envolvendo mais de 2.200 pessoas.

Nenhuma morte foi registrada nesses ensaios entre os pacientes que receberam o tratamento. Os participantes não foram vacinados e apresentavam alto risco de desenvolver um caso grave de Covid-19.

A Pfizer também anunciou que seu tratamento antiviral deve permanecer eficaz contra a ômicron. Essa nova variante altamente transmissível levou a um aumento de casos nos Estados Unidos, como em muitos outros países ao redor do mundo.

(Com AFP)

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