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Presidente interino do Mali é vítima de tentativa de assassinato com faca

O coronel Assimi Goita, presidente na atual fase de transição de poder no Mali, foi alvo de uma tentativa de assassinato nesta terça-feira (20). O ataque com faca aconteceu na Grande Mesquita de Bamako, onde ele participava das celebrações muçulmanas do Eid al-Adha, a festa do Sacrifício.

O presidente interino do Mali Assimi Goita (vestido de azul) participa das orações do Eid al Adha na Grande Mesquita de Bamako, pouco antes do ataque a faca. Em 20 de julho de 2020.
O presidente interino do Mali Assimi Goita (vestido de azul) participa das orações do Eid al Adha na Grande Mesquita de Bamako, pouco antes do ataque a faca. Em 20 de julho de 2020. Malick Konate AFP
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Por Serge Daniel, correspondente da RFI em Bamako

Após as orações, quando o imã saiu para abater uma ovelha, tradição deste festival, o coronel Assimi Goita, o primeiro-ministro, Choguel Maïga, e o presidente do Conselho Nacional de Transição permaneceram sentados na mesquita. Segundo testemunhas, dois jovens então se levantaram e se dirigiram ao presidente interino.

Um dos jovens portava uma faca, o outro tinha uma arma na mão. O agressor tentou esfaquear o presidente Goita, que se levantou para se defender, quando as forças de segurança - a Guarda Nacional e a polícia - invadiram a mesquita para proteger o oficial, que em seguida foi retirado do local.

Testemunhas dizem que viram sangue nas roupas típicas do presidente, um sinal de que alguém provavelmente estava ferido. De acordo com as autoridades do Mali, o presidente interino Assimi Goita está são e salvo. Os dois jovens agressores foram presos.

O coronel  Assimi Goita, homem forte do Mali, tomou  posse em junho como presidente de transição do país africano, onde ocorreram dois golpes de Estado em nove meses.

O ataque acontece no momento em que a França organiza a retirada de suas forças militares posicionadas ao norte do Mali, passando a concentrar seus esforços mais ao Sul, onde grupos jihadistas continuam a agir. O processo de fechamento das bases da força anti-jihadista Barkhane, no norte do país, terá início no segundo semestre de 2021.

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