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Covid-19

Europa é novo epicentro da pandemia de coronavírus; Trump declara emergência nacional

O novo coronavírus já fez pelo menos 5.347 vítimas fatais em todo o mundo e o número de contaminados não para de crescer, particularmente na Europa, novo "epicentro" da pandemia, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).

Na Itália, apenas comércios essenciais, como farmácias e supermercados, estão autorizados a trabalhar
Na Itália, apenas comércios essenciais, como farmácias e supermercados, estão autorizados a trabalhar arzio Toniolo/via REUTERS
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Escolas, universidades, bares, museus, teatros e pontos turísticos, como a Torre Eiffel em Paris, um dos monumentos mais visitados do mundo, ficarão fechados para tentar reduzir a velocidade do contágio.

Casamentos, jogos de futebol e shows estão sendo adiados. Milhões de pessoas cancelaram suas viagens e limitam sua circulação. As empresas são incentivadas a passarem o máximo de seus funcionários ao home-office.

Com mais de 140.700 pessoas infectadas, a pandemia do Covid-19 não respeita fronteiras e afeta a cada dia novos países. "É a crise de saúde mais grave em um século", nas palavras do presidente francês Emmanuel Macron.

A OMS disse nesta sexta-feira (13) que é "impossível" calcular quando o pico mundial da pandemia ocorrerá.

Europa toma medidas de quarentena

Na Espanha, o segundo país da Europa mais afetado pela pandemia depois da Itália, com mais de 4.200 contaminados e 120 mortes, quase a metade em Madri, as autoridades declararam estado de emergência. Escolas e universidades em todo o território devem ficar fechadas pelas próximas semanas.

Quatro cidades da região da Catalunha (nordeste) foram colocadas em quarentena.

Durante esse período, serão adotadas medidas "excepcionais", com recursos públicos, privados, civis e militares, anunciou o primeiro-ministro Pedro Sánchez.

Na Itália, onde foram registrados 17.660 casos e 1.266 mortos, Roma se tornou uma cidade fantasma. Todos os comércios, salvo os considerados essenciais, estão fechados e os moradores, em casa.

A França, com quase 3.661 contaminados e 79 mortes, se juntará aos países que decidiram fechar todos os centros educacionais e proibir a concentração de mais de 100 pessoas a partir de segunda-feira.

O Museu do Louvre em Paris, o Castelo de Versalhes e a Torre Eiffel estão fechados até segunda ordem. Outros países europeus, como a Eslováquia e a República Tcheca, fecharam suas fronteiras e proibiram a entrada de viajantes de determinados países.

Reino Unido anunciou o cancelamento das eleições municipais de maio. A Polônia e a Dinamarca fecharão suas fronteiras a viajantes estrangeiros a partir deste sábado (14).

Nos EUA, mensagem diz «Mantenha a calma e lave suas mãos»
Nos EUA, mensagem diz «Mantenha a calma e lave suas mãos» REUTERS/Tom Brenner

EUA declara emergência

Após ser criticado pela demora em reagir diante do avanço do coronavírus, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou estado nacional de emergência nesta sexta-feira, liberando US$ 50 bilhões em fundos federais para o combate à pandemia de coronavírus.

Ele convocou todos os estados dos EUA a criarem centros de operações de emergência. Em respostas às críticas por falta de kit de testes do Covid-19 em todo país, Trump disse que o governo está aumentando o ritmo dos exames.

"Também estou pedindo a todos os hospitais deste país que ativem o plano de preparação para emergências para atender às necessidades dos americanos em todos os lugares", afirmou o presidente norte-americano.

G7 fará reunião segunda

Diante da progressão rápida da pandemia, os líderes do G7 farão uma reunião na segunda-feira (16) por videoconferência para debater uma resposta à crise.

"Vamos coordenar nossos esforços sobre a vacina e os tratamentos e trabalharemos em uma resposta econômica e financeira", afirmou o presidente francês Emmanuel Macron, responsável pela organização da cúpula extraordinária.

O governo francês também propôs à União Europeia reforçar o controle das fronteiras do espaço Schengen, e pediu para que a Comissão considere a possibilidade de proibir temporariamente a entrada nos países mais afetados pela doença respiratória.

Com informações da AFP e Reuters.

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