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EUA/Coreia do Norte

Para Coreia do Norte, sanções americanas são “ato de guerra”

A Coreia do Norte classificou neste domingo (25) de "ato de guerra" as novas sanções unilaterais dos Estados Unidos. As medidas foram anunciadas nesta sexta-feira (23) pelo presidente Donald Trump, que as considera como as mais “duras” adotadas até o momento.

O líder norte-coreano Kim Jong Un, em foto divulgada pela agência oficial KCNA em fevereiro
O líder norte-coreano Kim Jong Un, em foto divulgada pela agência oficial KCNA em fevereiro KCNA/via REUTERS
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O novo pacote de sanções, que segundo Washington pretende obrigar Pyongyang a reduzir seus programas nuclear e armamentista, atinge mais de 50 empresas de navegação e comércio que ajudam a Coreia do Norte a driblar as sanções anteriores.

"Como afirmamos repetidamente, consideraremos qualquer tipo de restrição contra nosso país como um ato de guerra", afirmou o ministério norte-coreano das Relações Exteriores em um comunicado publicado pela agência oficial KCNA. Ele também prometeu represálias caso os Estados Unidos tenham a "ousadia" de enfrentar o Norte de forma "severa".

O presidente Donald Trump declarou na sexta-feira que, se as últimas sanções não funcionarem, Washington passará para "segunda fase, que poderia ser muito dura". Ele não revelou detalhes. Em resposta, a Coreia do Norte também prometeu "conter os Estados Unidos a sua maneira", em caso de provocação.

"Trump está tentando nos afetar com declarações e comentários hostis, o que demonstra seu desconhecimento sobre nós", afirmou o comunicado. "Já temos nossa arma nuclear, uma valiosa espada justiceira para nos proteger das ameaças dos Estados Unidos", afirmou o ministério. O programa nuclear da Coreia Norte, que não para de se expandir, preocupa o governo americano.

China se opõe a sanções dos EUA

O governo da China também criticou as sanções americanas. "A China se opõe firmemente à jurisdição extraterritorial dos Estados Unidos e às sanções contra entidades chinesas e indivíduos", afirmou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang.

As declarações foram divulgadas poucas horas antes de uma delegação da Coreia do Norte, liderada por Kim Yong Chol, um general militar na lista negra de vários países, comparecer à cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Pyeongchang, na Coreia do Sul. A delegação já desembarcou na cidade para participar do evento, que também terá a presença da filha de Donald Trump, Ivanka Trump.

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