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Israel

Ultranacionalista Lieberman toma posse como ministro da Defesa de Israel

O ultranacionalista israelense Avigdor Lieberman foi empossado ministro da Defesa nesta segunda-feira (30), depois que a coalizão de Benjamim Netanyahu resolveu divergências que ameaçavam sua entrada no governo. Dos 120 membros do Parlamento, 55 votaram a favor e 43 contra. Houve uma abstenção e os demais deputados estavam ausentes.

Apesar das críticas, Avigdor Lieberman é o novo ministro da Defesa de Israel
Apesar das críticas, Avigdor Lieberman é o novo ministro da Defesa de Israel REUTERS/ Ronen Zvulun
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Com a entrada de Lieberman, este governo é o mais “direitista” da história em Israel. O novo ministro, que os palestinos consideram uma "verdadeira ameaça" para a estabilidade regional, se encarregará do ministério que supervisiona justamente os territórios palestinos, ocupados por Israel há quase meio século.

Lieberman traz consigo cinco cadeiras parlamentares de seu partido Israel Beitenu, permitindo que Netanyahu amplie sua frágil maioria de 61 para 66 cadeiras (de 120). Outra integrante do partido, Sofa Landver, foi empossada ministra da Integração. Os dois novos membros do governo prestaram juramento, mas não fizeram discursos.

A manobra política de Netanyahu enfrentou nos últimos dias uma oposição inesperada de um dos membros da coalizão, o partido nacionalista e religioso Lar Judeu, comandado por Naftali Bennet, que exigia a criação de um posto de adido militar no gabinete de segurança. A instância funciona como um conselho de ministros restringindo as decisões sobre questões mais estratégicas, como as guerras.

Para Bennet, tratava-se de assegurar que tais decisões impliquem a todo o gabinete e não a alguns poucos ministros, como ocorreu durante a guerra de Gaza de 2014. O partido Lar Judeu afirmava que, se não fosse cumprida a sua exigência, iria se opor à posse de Lieberman e poderia até provocar votações antecipadas no Legislativo. Sem os oito votos de Lar Judeu no Parlamento, Netanyahu não tem maioria.

No domingo (29) se chegou a um acordo, como foi indicado em um comunicado pelo Likud, partido do primeiro-ministro Netanyahu. "A crise da coalizão terminou", acrescentou o texto.

(Com informações da AFP)
 

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