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Síria/Rússia

Assad visita Moscou para agradecer apoio russo no conflito na Síria

O presidente sírio, Bashar al-Assad, se reuniu na noite desta terça-feira (20) com o presidente russo,Vladimir Putin, em Moscou. O Kremlin só revelou a informação na manhã desta quarta-feira (21), depois que Assad já tinha voltado a Damasco. O governo da Síria confirmou a viagem.

Presidente sírio, Bashar Al-Assad, se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin nesta terça-feira (20) em Moscou.
Presidente sírio, Bashar Al-Assad, se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin nesta terça-feira (20) em Moscou. REUTERS/Alexei Druzhinin/RIA Novosti/Kremlin
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Segundo o comunicado oficial, na "reunião de trabalho", os presidentes Bashar al-Assad e Vladimir Putin discutiram as operações militares conjuntas do exército sírio com a ajuda dos bombardeios russos contra os rebeldes. Essa foi a primeira viagem de Assad ao exterior desde o início da guerra civil na Síria, em 2011.

No encontro, o líder sírio agradeceu a intervenção russa e disse que sem os bombardeios e o apoio da Rússia, o "terrorismo" teria conquistado mais terreno em seu país. Putin declarou que está fazendo o possível para combater os terroristas e ajudar no processo político.

Uma solução política do conflito é possível "com a participação de todas as forças política, étnicas e religiosas" da Síria, afirmou o presidente russo. Putin insistiu na importância que a intervenção na Síria tem para a segurança da Rússia. Segundo ele, no mínimo 4.000 pessoas da ex-União Soviética, com experiência militar, lutam contra as tropas governamentais da Síria. “Não podemos permitir que essas pessoas (...) treinadas pelos terroristas, apareçam no território da Federação da Rússia", sentenciou o presidente russo.

Êxodo de civis

As ofensivas das forças do regime sírio nas províncias de Alepo, Hama e Lataquié, já provocaram um êxodo de pelo menos 100 mil civis, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). A ONG calcula que desde o início dos bombardeios russos, há três semanas, 370 pessoas já morreram.

O Pentágono anunciou que Moscou e Washington assinaram um protocolo de acordo para evitar incidentes entre as duas aviações que operam no espaço aéreo sírio. Os detalhes do documento não foram revelados.

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