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Israel/Palestina

Israel anuncia construção de novos assentamentos no leste de Jerusalém

A decisão de Israel de acelerar os planos para a construção de mil novas casas no leste de Jerusalém vão provocar uma “explosão” na região, disse nesta segunda-feira (27), um dirigente do Fatah, o partido do presidente palestino Mahmoud Abbas.

Casas de um assentamento judeu perto de Jerusalém conhecido por israelenses como Har Homa e por palestinos como Jabal Abu Ghneim, em janeiro. 03/01/2014
Casas de um assentamento judeu perto de Jerusalém conhecido por israelenses como Har Homa e por palestinos como Jabal Abu Ghneim, em janeiro. 03/01/2014 REUTERS/Ammar Awad
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“A escalada israelense na parte ocupada de Jerusalém e nos lugares santos, as agressões cotidianas e o anúncio de um novo plano de assentamentos constituem um perigo que nós condenamos e consideramos como inaceitável”, disse o porta-voz da presidência palestina, Nabil Abou Roudeina. “Essas novas medidas levarão a uma explosão na região”, declarou.

O governo israelense prevê a construção de 400 casas em Har Homa e 600 em Ramat Shlomo, dois assentamentos israelenses situados no leste de Jerusalém. O anúncio acontece em meio a violentos tumultos que acontecem há cinco dias na região da Esplanada das Mesquitas.

A tensão cresceu desde que um palestino jogou seu carro contra um grupo de passageiros que descia em uma estação de bonde, matando um bebê de três meses. Desde então, milhares de policiais e guardas nas fronteiras foram mobilizados para garantir a segurança nos bairros palestinos. Só na noite passada, mais de vinte pessoas ficaram feridas e oito foram presas.

Negociador palestino diz que vai pedir explicações ao Conselho de Segurança da ONU

O negociador chefe palestino Saëb Erakat disse que os palestinos vão acelerar o processo junto ao Conselho de Segurança da ONU. As autoridades pretendem submeter um projeto de resolução fixando uma data para o fim da ocupação israelense e para o processo de adesão na Corte Penal Internacional, “porque todas as decisões do governo de Benjamin Netanyahu são crimes de guerra.” Ele também pediu à administração americana que se posicione claramente contra as ações israelenses e “reveja sua posição a favor de Israel e não se oponha à nossa adesão à CPI.”

 

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