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Israel/Cisjordânia

Tensão na Cisjordânia cresce depois de sequestro de jovens israelenses

O exército israelense continua vasculhando a Cisjordânia em busca de três jovens sequestrados no dia 12 de junho. A operação eleva a tensão entre israelenses e palestinos. Ontem um adolescente israelense morreu no Golan, perto da fronteira com a Síria, vítima do incidente mais sério desde o início do conflito no país vizinho.

Aviação israelense bombardeou posições sírias em Golã, depois de um ataque sírio que matou um menino israelense de 13 anos.
Aviação israelense bombardeou posições sírias em Golã, depois de um ataque sírio que matou um menino israelense de 13 anos. REUTERS/Baz Ratner
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Daniela Kresch, correspondente da RFI em Tel-Aviv

A busca por três jovens desaparecidos na Cisjordânia há 11 dias eleva a tensão entre israelenses e palestinos. Israel acusa o grupo islâmico Hamas de ter sequestrado os três estudantes israelenses no dia 12 de junho quando pegavam carona perto da cidade de Hebron.

Neste domingo, soldados israelenses entraram em confronto com palestinos em Ramallah numa incursão para detenção de suspeitos. Até agora, mais de 350 palestinos, a maioria do Hamas, foram detidos e cinco morreram nos confrontos.

A situação é complicada para o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que condenou o sequestro e ordenou à polícia palestina que colabore com Israel nas buscas. Mas neste domingo, Abbas denunciou as mortes "a sangue frio", que o premiê Benjamin Netanyahu justificou dizendo que eram resultado de "ações legítimas de autodefesa."

O sequestro também afeta a fronteira com a Faixa de Gaza, base do Hamas. Grupos palestinos de Gaza têm lançado foguetes e morteiros contra Israel, que reage com ataques aéreos.

Tensão nas fronteiras

Ontem, a fronteira Norte de Israel também esquentou: um míssil sírio atingiu um caminhão e matou um israelense de 13 anos.Israel reagiu com tiros de artilharia e ataques aéreos, num sinal de que a guerra civil síria pode estar se aproximando do país.

Em meio à tensão nas fronteiras, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu condenou a decisão da Igreja Presbiteriana americana de boicotar três empresas que prestam serviços a colônias israelenses em territórios palestinos: Caterpillar, Hewlett-Packard Motorola. Ele disse que os presbiterianos não deveriam fazer boicotes e sim ver Israel como o único lugar onde cristãos vivem em paz no Oriente Médio.
 

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