Sul-africanos celebram memória de Mandela, o pai da nação
Desde o anúncio da morte de Nelson Mandela, nesta quinta-feira, centenas de pessoas se dirigiram à casa do líder em Johanesburgo para homenagear sua memória. No local, o clima não é de tristeza, mas de celebração, depois de décadas de combate deste herói nacional contra a discriminação social e o racismo. Os admiradores carregam bandeiras, cantam hinos da luta contra o apartheid e a entoam gritos de "Viva Mandela".
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Personalidades importantes na África do Sul se pronunciaram sobre a morte de Madiba, nome do clã de Mandela. Uma figura essencial da luta contra o apartheid, o arcebispo anglicano Desmond Tutu disse que o ex-presidente deixa um aprendizado aos povos de união e respeito. Já Frederik De Klerk, o presidente branco que negociou a saída de Mandela da prisão nos anos 90, disse que Madiba é uma eterna inspiração para o mundo.
As capas de todos os jornais sul-africanos estampam nesta manhã o rosto do herói. Muitos diários dão adeus ao líder em xhosa, a língua de seu clã. "O mundo chora", publica na capa o The Star, um dos maiores jornais do país. Já o jornal de Soweto, na periferia pobre de Joanesburgo e foco da resistência antirracista, escreve "Adeus, Papai".
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