Atentado suicida mata ao menos 25 no Iraque
Pelo menos 25 pessoas morreram e 36 foram feridas em um atentado suicida em Bagdá nesta sexta-feira. Por volta das 21h (horário local), o terrorista detonou um cinturão de explosivos em uma praça do bairro Qahira, no norte da capital. Poucas horas antes, ataques por todo o país fizeram dez vítimas.
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Em Dujai, cidade de maioria chiita a 60 km de Bagdá, homens armados invadiram uma casa e assassinaram três pessoas. Em Hila, ao sul da capital, duas pessoas morreram. Explosões e tiros em Bagdá e Mossul deixaram cinco mortos e 16 feridos.
No norte do país, um comandante do braço iraquiano da Al-Qaeda foi preso quando tentava entrar no país vindo da Síria com documentos falsos. O homem, auto-proclamado "ministro das Finanças" do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), foi preso pelas forças de segurança no norte do país, junto com seis outros membros da rede terrrorista. Nenhum outro detalhe foi dado sobre os presos.
O ano de 2013 é o mais violento no Iraque desde 2008, com mais de 3.580 pessoas mortas, de acordo com fontes médicas e de segurança. De acordo com analistas e diplomatas, o crescimento da violência no país remonta ao ressentimento da minoria sunita, que se sente abandonada pelo governo xiita.
Mas o Primeiro Ministro, Nuri al-Maliki prometeu continuar a campanha com as forças de segurança para prender os responsáveis pelas violências e tem comemorado as prisões e mortes de centenas de ativistas. Ele é criticado por vários membros da coalizão governamental por ingerência e centralização do poder.
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