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Síria/Conflito

Missão da ONU investiga uso de armas químicas na Síria

Especialistas das Nações Unidas realizaram nesta quarta-feira a primeira visita a capital síria, Damasco, para investigar o uso de armas químicas no conflito, que já dura mais de dois anos no país.

Um bairro de Homs completamente destruído pelos bombardeios do exército sírio, em 13 de julho de 2013.
Um bairro de Homs completamente destruído pelos bombardeios do exército sírio, em 13 de julho de 2013. REUTERS/Yazan Homsy
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A ONU quer esclarecer as acusações mútuas sobre a utilização do gás sarin, substância incolor e sem cheiro altamente letal. Durante a visita de dois dias, a alta representante das Nações Unidas para o desarmamento, Angela Kane e Ake Sellstrom, chefe da investigação sobre armas químicas, devem encontrar os responsáveis sírios.

Segundo a organização, o governo de Bashar al-Assad estaria impedindo a missão de ter acesso livre ao território sírio para investigar as denúncias feitas pela Inglaterra e a França de uso do gás letal pelas forças do regime em dezembro de 2012, na cidade de Homs, no centro do país.

Bashar quer que a ONU se concentre em sua denúncia de uso da substância pela oposição em Khan al-Assal, próximo da cidade de Aleppo, capital econômica do país.

Em dezembro do último ano, a Otan e os Estados Unidos haviam alertado o governo sírio de que a confirmação do uso de arma de destruição em massa acarretaria numa “reação internacional imediata”, o que poderia mudar os rumos do conflito.

O presidente francês, François Hollande em encontro nessa quarta-feira com o chefe da oposição síria, Ahmad Jarba, reintegrou o apoio “político e humanitário” à Coalizão Nacional Síria, mas não falou em fornecer o apoio militar, que vem sem solicitado há meses. De acordo com a oposição, a Arábia Saudita vem intensificando o fornecimento de armas às forças rebeldes no norte do país
 

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