Missão da ONU investiga uso de armas químicas na Síria
Especialistas das Nações Unidas realizaram nesta quarta-feira a primeira visita a capital síria, Damasco, para investigar o uso de armas químicas no conflito, que já dura mais de dois anos no país.
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A ONU quer esclarecer as acusações mútuas sobre a utilização do gás sarin, substância incolor e sem cheiro altamente letal. Durante a visita de dois dias, a alta representante das Nações Unidas para o desarmamento, Angela Kane e Ake Sellstrom, chefe da investigação sobre armas químicas, devem encontrar os responsáveis sírios.
Segundo a organização, o governo de Bashar al-Assad estaria impedindo a missão de ter acesso livre ao território sírio para investigar as denúncias feitas pela Inglaterra e a França de uso do gás letal pelas forças do regime em dezembro de 2012, na cidade de Homs, no centro do país.
Bashar quer que a ONU se concentre em sua denúncia de uso da substância pela oposição em Khan al-Assal, próximo da cidade de Aleppo, capital econômica do país.
Em dezembro do último ano, a Otan e os Estados Unidos haviam alertado o governo sírio de que a confirmação do uso de arma de destruição em massa acarretaria numa “reação internacional imediata”, o que poderia mudar os rumos do conflito.
O presidente francês, François Hollande em encontro nessa quarta-feira com o chefe da oposição síria, Ahmad Jarba, reintegrou o apoio “político e humanitário” à Coalizão Nacional Síria, mas não falou em fornecer o apoio militar, que vem sem solicitado há meses. De acordo com a oposição, a Arábia Saudita vem intensificando o fornecimento de armas às forças rebeldes no norte do país
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