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Turquia/Protestos

Premiê da Turquia manda prender ativistas e reforça polícia nas ruas

Na Turquia, o primeiro-ministro Recep Tayyp Erdogan persegue os manifestantes que saíram nas ruas contra seu governo. A polícia turca lançou uma grande operação, na manhã desta terça-feira, para deter ativistas opositores ao governo. Os policiais invadiram casas em Ancara, Istambul e Eskisehir, na região oeste do país, prendendo ao menos 38 pessoas, segundo a mídia local.  

Polícia turca prendeu centenas de manifestantes em Istambul, em 16 de junho de 2013.
Polícia turca prendeu centenas de manifestantes em Istambul, em 16 de junho de 2013. REUTERS/Dado Ruvic
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"O complô foi vencido, essa estória foi para a lixeira antes de terminar", declarou o premiê Erdogan, elogiando a mobilização de seus partidários em Ancara e Istambul, no fim de semana, diante dos rivais do seu governo islâmico conservador.

Classificando os manifestantes de traidores e cúmplices do estrangeiro, Erdogan elogiou mais uma vez as forças policiais, bastante criticadas pela comunidade internacional pela brutalidade contra os manifestantes. "Nossos policiais passaram no teste da democracia", observou o premiê, informando que vai reforçar ainda mais os contingentes para aumentar a capacidade de intervenção contra os manifestantes. Na segunda-feira, Erdogan ameaçou enviar o Exército às ruas para dispersar os descontentes com seu governo.

O AKP, Partido da Justiça e do Desenvolvimento, do poder, agendou diversas manifestações a partir da próxima sexta-feira em três outras cidades do país, solidárias ao regime.

A Comissão das Relações Exteriores do Parlamento Europeu debate hoje a violência com que os protestos foram reprimidos na Turquia, o que deve prejudicar ainda mais as chances do país entrar um dia na União Europeia.

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