Síria nega que tenha usado armas químicas contra rebeldes
O regime do presidente sírio Bashar Al-Assad desmentiu hoje as acusações dos Estados Unidos de que tenha usado armas químicas contra os rebeldes. A Rússia apoiou as declarações oficiais de Damasco.
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Os Estados Unidos mentem ao afirmarem que o exército sírio usa armas químicas contra os rebeldes. Essa é a posição oficial do governo de Bashar-al Assad após os EUA terem reconhecido ontem que o regime sírio utilizou armas químicas, incluindo o gás sarin, contra rebeldes e civis. “A Casa Branca publicou um comunicado cheio de mentiras sobre o uso de armas químicas, baseando-se em informações fabricadas”, diz um alto diplomata sírio à agência oficial Sana.
Essa mesma fonte diplomática também criticou a decisão dos EUA de apoiarem militarmente os rebeldes. “Armas grupos terroristas mostra (...) um envolvimento direto dos Estados Unidos no banho de sangue sírio”. A diplomacia russa também julgou “pouco convincentes” as acusações americanas e criticou a decisão de Barack Obama de ajudar militarmente a oposição.
Em julho do ano passado, o governo sírio admitiu possuir um arsenal de armas químicas. Ao longo dos dois anos de conflito entre opositores e rebeldes, ambos os lados se acusam mutuamente de usarem armas não-convencionais. O governo, porém,se recusa a autorizar a entrada de inspetores da ONU para investigarem as acusações.
O conselheiro-adjunto de segurança da Casa Branca, Ben Rhodes, informou o Congresso que "Barack Obama decidiu fornecer maior suporte à oposição, incluindo apoio militar". Na próxima segunda-feira, o G8 se reunirá em Ulster, na Irlanda, com a presença de Obama, para decidir sobre qual será a resposta da comunidade internacional.
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