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EUA/Diplomacia

Novo chefe da diplomacia americana inicia giro internacional

John Kerry começou nesse domingo a sua primeira viagem internacional desde que assumiu o cargo secretário de Estado norte-americano. O giro do representante da diplomacia dos Estados Unidos teve início em Londres e conta com escalas em mais três capitais europeias antes de continuar nos países árabes. As crises na Síria e no Mali e os programas nucleares do Irã e da Coreia do Norte estarão na pauta das discussões. 

John Kerry foi recebido em Londres pelo embaixador norte-americano Louis Susman na noite desse domingo.
John Kerry foi recebido em Londres pelo embaixador norte-americano Louis Susman na noite desse domingo. REUTERS/Jacquelyn Martin
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A maratona de visitas de John Kerry começou nesse domingo na capital britânica. Ele se encontra com o primeiro-ministro David Cameron e o chefe da diplomacia William Hague nessa segunda-feira em Londres, antes de seguir para Berlim, passar por Paris, e terminar a etapa europeia em Roma. A viagem do representante da Casa Branca continua em Ancara, Cairo, Riad, Abu Dhabi e Doha, e termina em 6 de março.

Conhecido por seu domínio dos assuntos internacionais, Kerry deve reafirmar durante essa viagem a importância das relações dos Estados Unidos com o resto do mundo, além de abordar temas sensíveis, como as guerras na Síria e no Mali, os programas nucleares do Irã e da Coreia do Norte, as mudanças climáticas e o processo de paz israelo-palestino. No entanto, Israel e a Cisjordânia ficaram fora do programa, já que o presidente Barack Obama prepara uma viagem para aquela região dentro de um mês.

A crise síria será tratada principalmente durante a passagem de Kerry por Roma, onde ele participará da reunião internacional dos 11 países que apoiam a oposição ao presidente Bashar al-Assad. Mas o evento corre o risco de ser esvaziado antes mesmo de começar, já que a Coalizão da oposição síria anunciou no sábado que não participará do encontro. A ausência do grupo seria um protesto contra “o silêncio internacional sobre os crimes cometidos pelo regime", declarou o chefe da coalizão Ahmed Moaz al-Khatib.

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