Rebeldes sírios reivindicam morte de general da Força Aérea

Rebeldes do Exército Sírio Livre reivindicaram nesta terça-feira em comunicado publicado na internet o assassinato de Abdallah Mahmoud al-Khalidi, assassinado no dia anterior no norte de Damasco, segundo a televisão estatal.

Um cogumelo de fumaça emerge de um bairro de Damasco, após bombardeio das Forças Aéreas da Síria. Reuters

A TV oficial explicou que “um grupo terrorista” matou o general no bairro de Roukneddine como parte de um complô para assassinar cientistas ou “personalidades de importância nacional”. Na terminologia de Damasco, a palavra “terrorista” refere-se aos opositores e rebeldes engajados na luta contra o regime sangrento do presidente Bachar al-Assad.

“Ele tinha quatro filhos e era um dos maiores especialistas em aviação militar na Síria”, precisou a TV síria. A agência oficial de notícias Sana acrescentou que “terroristas abriram fogo e o mataram a queima-roupa quando o general deixava seu carro”.

O Exército Sírio Livre reivindicou, em nome do ‘batalhão dos mártires de Rouknedinne’, o ataque pelo Facebook: “como parte das operações dirigidas que o batalhão empreendeu contra o regime criminoso de Assad e seu bando, assassinamos nesta segunda-feira o general-piloto al-Khalidi, que era responsável pelo treinamento do exército aéreo”. O grupo em questão ameaça de morte todos os colaboradores do regime.