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Armamentos

Gastos militares no mundo se estabilizam depois de 13 anos de alta

O instituto independe de Pesquisas para a Paz de Estocolmo (Sipri, na sigla em inglês)  publicou nesta terça-feira um estudo sobre os gastos militares no mundo. Em 2011, em meio a uma crise econômica mundial, foram gastos no setor um total de 1.320 bilhões de euros.

Fuzis Parafal 762, de origem belga e fabricados no Brasil, usados pelo exército para a proteção de fronteiras.
Fuzis Parafal 762, de origem belga e fabricados no Brasil, usados pelo exército para a proteção de fronteiras. Flickr/Repórter do Futuro
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Os números que contabilizam o dinheiro empregado com as forças militares, incluindo salários, benefícios, operações, armamentos, equipamentos, construções, operações, pesquisa e administração, revelam um aumento de 0,3% no último ano em relação a 2010. Na última década, a média do crescimento desses gastos foi de 4,5%. O resultado representa a estabilização de uma curva de crescimento iniciada em 1998.

O Brasil que està prestes a investir 7,7 bilhões de euros em equipamentos de guerra, como aviões de caça, aparece entre os seis países, que dentro dos dez maiores compradores de armas do mundo, reduziram seu orçamento no ano passado. Enquanto Rússia e China registraram uma alta das despesas de até 9,3%.

De acordo com o estudo, os gastos militares americanos, os maiores do mundo, devem diminuir graças à retirada de suas tropas do Iraque e da menor presença no Afeganistão.

As medidas de austeridade para ajustar as contas públicas diante da crise da dívida são o principal fator para os cortes na compra de armamentos. A França, que junto com a Alemanha e o Reino Unido, é um dos maiores orçamentos militares da Europa ocidental, apresentou uma redução de 4% em 2008, enquanto os alemães enxugaram 1,4% dos gastos e os britânicos 0,6%.

O Oriente Médio, zona de instabilidade geopolítica, é apontado pelo instituto como a região onde houve maior aumento de despesas militares na maior parte dos países e denuncia a ausência de dados confiáveis sobre a receita da Arábia Saudita e do Irã.
 

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