OCDE comemora 50 anos e lança índice para medir bem-estar
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) comemora nesta semana 50 anos de criação. Para marcar a data, a organização apresentou um índice batizado de “viver melhor”, acompanhado de um site na Internet.
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A classificação é uma primeira tradução concreta do relatório Stiglitz-Sem-Fitoussi, resultado de uma comissão comandada pelo prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz, que levantou propostas para melhorar a forma de medir o crescimento econômico e corrigir limitações do indicador de referência, o PIB (Produto Interno Bruto). O documento sugeriu uma série de indicadores para dar ênfase ao quesito “bem-estar” nas estatísticas econômicas.
O internauta pode pesquisar a posição de um dos países integrantes da OCDE em relação aos outros em 11 critérios que influem sobre o bem-estar: habitação, renda, trabalho, comunidade, educação, meio ambiente, governança, saúde, satisfação pessoal, segurança e balanço entre trabalho e vida privada. Enquanto a Austrália e o Canadá estão regularmente no topo das listas, a Turquia é uma constante na pior posição. A OCDE pretende ampliar o indicador nos próximos meses, incluindo países que não fazem parte da organização, principalmente os emergentes, como o Brasil.
Plano Marshall
A OCDE sucedeu a Organização para a Cooperação Econômica (OECE), formada para ajudar a administrar o Plano Marshall para a reconstrução da Europa após a Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, a sua filiação foi estendida a estados não-europeus. Em 1961, foi transformada em OCDE, com sede em Paris. Atualmente, o órgão integra 34 países. A OCDE advoga a missão de estimular políticas para a melhoria do bem-estar econômico e social no mundo.
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