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Líbia

EUA vão enviar dois aviões não tripulados para apoiar Otan na Líbia

Os Estados Unidos vão mandar dois aviões não tripulados com mísseis para melhorar a precisão dos ataques da OTAN na Líbia e garantir maior proteção à população. União Europeia prossegue planos de operação militar para proteger o envio de ajuda humanitária para a cidade cercada de Misrata.

Avião teleguiado que os EUA vão enviar para a Líbia
Avião teleguiado que os EUA vão enviar para a Líbia Reuters
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Os aparelhos não tripulados dos EUA permitem realizar ataques mais precisos, evitando vítimas civis nas zonas urbanas. O secretário da Defesa norte-americano, Robert Gates, explicou que o envio dos aviões foi autorizado por causa da “situação humanitária”. O senador republicano John McCain chegou nesta sexta-feira a Benghazi, onde terá encontros com representantes do Conselho Nacional de Transição líbio.

Paralelamente, o ministério francês das Relações Exteriores informou que a União Europeia continua planejando uma operação militar de apoio à ajuda humanitária em Misrata, apesar das reservas expressas pela ONU. Há semanas a UE e a OTAN discutem uma maneira de garantir a chegada dessa ajuda na cidade controlada por insurgentes, mas cercada e atacada por forças pró-Kadafi.

Os insurgentes avançaram na região oeste, conquistando nessa quinta-feira o posto de Dhiba, na fronteira com a Tunísia. O regime líbio nega o avanço dos rebeldes. Fugindo dos insurgentes, cerca de cem soldados e oficiais fiéis a Muammar Kadafi teriam fugido para a Tunísia. Segundo um líder rebelde, a batalha no local deixou de cinco a 10 soldados mortos e 25 feridos.

Homenagem a fotógrafos

Em Benghazi, a chegada dos corpos do cinegrafista e fotógrafo Tim Hetherington e do fotógrafo Chris Hondros, mortos em Misrata, provocaram comoção de jornalistas, diplomatas, representantes de organizações humanitárias e insurgentes. Os dois profissionais foram mortos durante conflitos na última quarta-feira.

Segurando velas, cerca de 30 pessoas se reuniram no hotel Tibesti para receber os corpos de Hetherington e de Hondros, que chegaram em caixões fechados à cidade em um barco fretado pela Organização Internacional para as Migrações. Os representantes dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha também parabenizaram “a coragem e a humanidade” dos dois profissionais de imprensa. Hetherington, colaborador britânico da revista Vanity Fair, e Hondros, americano da agência Getty, tinham 41 anos e serão repatriados nos próximos dias. Os dois eram experientes em zonas de conflito e tinham o trabalho recompensado por importantes prêmios internacionais.

 

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