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Irã/Nuclear

Irã anuncia construção de nova usina para enriquecer urânio

O governo iraniano anunciou nesta segunda-feira a construção de uma nova usina de enriquecimento de urânio, sem revelar o local. Em novembro, o governo iraniano já havia dado o sinal verde para o início das obras de dez novas usinas, em resposta à resolução da AIEA, a Agência Internacional de Energia Atômica, que condenou seu polêmico programa nuclear. 

O Irã desafiou mais uma vez a comunidade internacional ao anunciar ampliação de seu parque nuclear.
O Irã desafiou mais uma vez a comunidade internacional ao anunciar ampliação de seu parque nuclear. Reuters
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O país dispõe atualmente de uma única usina, em Natanz, com capacidade para 50 mil centrífugas.
No fim de semana, o Irã fez uma nova proposta à comunidade internacional: a troca simultânea de 1 tonelada de material nuclear enriquecido a 3,5% contra urânio enriquecido a 20% para abastecer seu reator de pesquisas em Teerã. O governo iraniano pretende apresentar a proposição à ONU.

A França condenou nesta segunda-feira a proposta iraniana. Para o Ministério das Relações Exteriores francês, ela não é condizente com a oferta da comunidade internacional, recusada diversas vezes pelo Irã, que propõe duas etapas antes da entrega do combustível ao governo iraniano.

Na primeira fase, 70% do material radioativo produzido pelo país seria enriquecido pela Rússia a 20%, e em seguida transformado em combustível nuclear na França.

Os países ocidentais temem que o Irã queira fabricar a bomba atômica e tentam adotar sanções contra o país no Conselho de Segurança da ONU, mas dependem do voto da China, que foi o principal parceiro comercial do Irã em 2009.

Recentemente, durante a Cúpula sobre Segurança Nuclear em Washington, nos Estados Unidos, a China, que até então se dizia contrária à adoção de medidas restritivas, aceitou participar de uma reunião entre os países ocidentais sobre o assunto.

O presidente Mahmoud Ahmadinejad continua afirmando que vai desenvolver as relações com a China para enfrentar as sanções econômicas. Nesta segunda-feira, o primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu sugeriu que as medidas visem as importações de petróleo.

 

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