Cangurus da Tasmânia vivem soltos na periferia de Paris
Cangurus selvagens vivem há décadas no departamento de Yvelines, perto de Paris, e não raro surpreendem os moradores da região. Há 40 anos, os habitantes do Emancé se acostumaram a cruzar com os tranquilos animais, que vieram da Tasmânia, no sul da Austrália, nos anos 1970.
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A presença incomum de cangurus na cidade francesa tem origem em uma reserva ecológica da localidade. Na década de 70, vários grupos de cangurus escaparam da reserva por brechas nas cercas, e acabaram se adaptando ao lugar, onde se reproduziram e se estabeleceram.
A estimativa é de que o grupo conte com entre 100 e 150 marsupiais, uma situação única na França, segundo Laurent Tillon, encarregado de fauna e biodiversidade do escritório nacional de florestas (ONF) do país. Apesar da situação inusitada, até hoje não foram realizados estudos científicos sobre esses cangurus, que têm hábitos noturnos e costumam viver solitários.
Maior risco: estradas
Embora convivam sem maiores problemas com a população, por vezes os cangurus se encontram em situações perigosas, como quando caminham pelas estradas. Cerca de 15 morrem atropelados a cada ano. Um animal já foi encontrado morto na piscina de um morador.
Os cangurus vivem de 12 a 15 anos – o que significa que eles estão entre a terceira e a quarta geração que vive na França, longe da Austrália natal. Os animais se concentram na floresta de Rambouillet, mas já foram vistos a até 40 quilômetros do local. Eles têm cerca de 80 centímetros e pesam até 20 quilos.
Na floresta, eles se alimentam de plantas e não têm predadores naturais em Rambouillet. Incomum, a espécie – wallaby de Bennett – também não está na lista dos animais que podem ser caçados na França.
Com informações da AFP
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