Sobe para quase 7 mil número de mortos pelo ebola na África
O último balanço da OMS (Organização Mundial de Saúde), divulgado na noite de sábado (29), mostra que a evolução da doença acontece de forma diferente nos três países mais afetados pelo ebola. Se na Guiné e na Libéria a situação permanece sob controle, em Serra Leoa a epidemia não pára de progredir.
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A epidemia do ebola se aproxima do dramático número de 7.000 mortos no oeste da África, segundo a OMS. Em somente três dias, 1.200 vítimas suplementares não resistiram ao mal.
Serra Leoa é hoje a principal fonte de preocupação das Nações Unidas. A epidemia não pára de se espalhar, provocando o surgimento de 400 a 500 novos casos por semana. As autoridades e a própria ONU justificam a esta evolução dramática pela falta de centros de tratamento e de medidas de precaução. Sem leitos para acolhê-los, os doentes acabam ficando em casa e contaminando seus parentes.
A Libéria apresenta sinais de controle da doença e suspendeu o estado de emergência na quinta-feira (27). A medida havia sido instaurada em 6 de agosto passado. A epidemia matou mais de 2.500 pessoas no país, de um total de 5.100 pessoas no oeste da África.
Na Guiné, um dos países mais afetados, o balanço é de 1.260 mortos.
Incerteza
Tal cenário questiona se a ONU vai atingir o objetivo de erradicar a epidemia nos próximos seis meses. "O combate está balançando a favor do ebola", denunciou a americana Samantha Power, embaixadora dos Estados Unidos na ONU, diante do Conselho de Segurança da instituição.
Em Washington, as pesquisas científicas continuam e os primeiros testes com uma vacina para combater o ebola são considerados encorajadores pelas autoridades americanas.
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