Essa segunda-feira, 9 de dezembro, marca a jornada mundial contra a corrupção, um problema considerado pelas Nações Unidas como um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento econômico e social na atualidade. De acordo com a ONU, esse tipo de crime já movimentaria cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do planeta.
A data é comemorada uma semana após a publicação pela ONG Transparency International de um dos principais relatórios anuais sobre tema. O estudo, que mede a percepção da corrupção no mundo, aponta Somália, Coreia do Norte e Afeganistão como os três países que mais sofrem com o problema. O Brasil, que ficou na 72ª posição. Já Dinamarca, Nova Zelândia e Finlândia seriam, ainda segundo a ONG, os menos corruptos do planeta.
O documento revela que a falta de transparência das atividades do setor público e a ineficiência de entidades de controle e investigação dificultam a luta contra o problema. Além disso, a corrupção não se manifesta da mesma forma em cada país, o que suscita alguns críticas sobre a fiabilidade desse tipo de ranking.
No Fato em Foco de hoje conversamos com João Paulo Batalha, membro da direção da Transparência e Integridade Associação Cívica em Lisboa, ligada à Transparency International, Cláudio Weber Abramo, diretor executivo da organização independente Transparência Brasil e Rodrigo Vitória, gerente de operações e assessor jurídico do UNODC, o escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime.
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