Durante duas noites (4 e 5/12), o violão de sete cordas, instrumento tão caro ao samba e ao choro brasileiros, assume a linha de frente da orquestra de Paris. O compositor e violonista brasileiro Yamandu Costa é o responsável por essa posição tão pouco comum ao instrumento nas formações sinfônicas tradicionais.
Sob a batuta do estoniano Kristjan Järvi, Yamandu sola na suite "Passeios", escrita por ele próprio; e no "Concerto Nazareth", preparado pelo carioca Paulo Aragão em homenagem aos 150 anos de seu conterrâneo Ernesto Nazareth, um dos pais da música brasileira.
Na primeira, o violonista recebe o auxílio luxuoso de Alessandro "Bebê" Kramer, que empresta seu acordeon - outro instrumento raro nas formações clássicas - à obra. Completam o programa, inteiramente dedicado à música das Américas, Danzón n°2, do contemporâneo mexicano Arturo Márquez, e a terceira sinfonia de Aaron Copland, composta entre 1944 e 1946.
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