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Reportagem

Quarta greve geral em Portugal protesta contra exigências de credores

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Importantes setores dos serviços públicos portugueses paralisaram hoje as atividades em protesto contra as medidas de austeridade impostas pelos credores do país, a União Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI. A greve geral acontece no mesmo momento em que a chamada troika visita o país para verificar o estado das contas públicas portuguesas.

Greve geral em Portugal nesta quinta-feira, 27, paralisa os transportes e serviços públicos
Greve geral em Portugal nesta quinta-feira, 27, paralisa os transportes e serviços públicos REUTERS/Jose Manuel Ribeiro
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Carlos Silva, secretário-geral do UGT, um dos dois maiores sindicatos que conclamaram a manifestação, pede por medidas de estímulo à economia que resultem em empregos. O desemprego atinge 18,2% da população.

O publicitário Alexandre Sianto trabalha no centro de Lisboa e hoje pela manhã teve de caminhar mais de três quilômetros para chegar ao escritório, já que os ônibus e metrôs não circularam. Porém ele percebe que a sociedade portuguesa está cada vez menos mobilizada para protestos, principalmente na iniciativa privada.

A dívida portuguesa representa 120% do Produto Interno Bruto português e a economia, em recessão desde 2011, deve se contrair 2,3% neste ano. Uma das principais reivindicações dos sindicatos é por mais tempo para o governo cumprir os ajustes fiscais pedidos pelos credores internacionais e juros mais baixos, para viabilizar a retomada da atividade. O economista Ricardo Cabral, da Universidade da Madeira, observa que os prazos rígidos têm causado estragos no setor empresarial.

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