A maratona de 12 horas de discussões em Bruxelas começou no domingo e terminou na madrugada de segunda-feira com a conclusão de um acordo para salvar o Chipre, um dos membros da zona do euro. As discussões foram tão tensas que o presidente cipriota, Nicos Anastasiades, chegou a questionar se as exigências cada vez mais duras dos europeus e do FMI não tinham como objetivo tirá-lo do cargo, relata nossa correspondente Letícia Fonseca. Uma semana depois de uma primeira tentativa fracassa de acordo para taxar todas as contas bancárias do país, os credores e o governo do Chipre limitaram os impostos aos correntistas com valores acima de 100 euros (260 mil reais). Pelo acordo, uma ajuda de 10 bilhões de euros vai ser injetada para o governo do Chipre sanear seu sistema bancário.
