Com apenas 14 anos, a ativista paquistanesa Malala Yousafzai trava uma luta contra a morte no hospital Queen Elizabeth, em Birmingham, na Inglaterra. A jovem tomou três tiros a queima-roupa do movimento dos Talibãs do Paquistão (TPP), dentro de um ônibus escolar, em Mingora, no noroeste do país, e está em estado grave. O atentado teria acontecido em resposta a seu blog, publicado pela BBC desde 2009. Em seus textos, além de descrever a vida em um território ocupado pelos Talibãs, Malala fazia reinvindicações. A última delas, pela educação para as mulheres de sua região. Mais de 10% da população de Birmingham são formados por paquistaneses e, por isso, a comoção local com o caso é imensa, como conta o correspondente da Radio France Internationale em Londres, Ulisses Neto.
