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Síria/crise

Teerã pede libertação imediata de reféns iranianos na Síria

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, exigiu a libertação de dezenas de iranianos sequestrados por rebeldes na Síria em agosto. "Os sequestradores dos peregrinos e seus apoiadores são responsáveis por sua vida", declarou em comunicado difundido pela agência oficial Irna o porta-voz do Ministério, Ramin Mehmanparast. "A República Islâmica do Irã pede aos organismos internacionais que impeçam estes atos e façam tudo para obter a liberação imediata de todos os peregrinos e cidadãos iranianos", escreve.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi REUTERS/Mohamed Abd El Ghany
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Paralelamente, Salehi pediu a ajuda de seu colega turco, Ahmet Davutoglu, para que a Turquia se comprometa com os esforços de liberação dos iranianos. Como esperado, o chefe da diplomacia turca já declarou seu apoio nas negociações. Ao longo dos últimos meses, diversos iranianos sequestrados na Síria foram libertados com intervenção de Ancara.

O posicionamento iraniano é uma resposta de Teerã à ameaça rebelde de matar os reféns neste sábado, caso o exército sírio não se retire da região de Ghuta Oriental, na periferia de Damasco. Na sexta-feira, um comandante do Conselho Militar Revolucionário afirmou que os opositores de Bashar al-Assad também têm "outras exigências militares secretas". "Se o regime não responder, começaremos a matar os reféns".

Em 5 de agosto, os rebeldes divulgaram um vídeo na internet acusando cidadãos iranianos sequestrados em Damasco de serem membros dos Guardiões da Revolução, grupo de elite do exército iraniano. O governo de Mahmoud Ahmadinejad, no entanto, diz que eles não passam de peregrinos, embora admita haver entre eles, membros aposentados dos Guardiões.

Na metade de setembro, o chefe da unidade, Mohammad Ali Jafari, declarou que conselheiros do Qods, divisão dos Guardiões encarregada de operações exteriores, se encontravam na Síria. Ele garantiu no entanto que estes homens eram conselheiros, o que não configuraria "uma presença militar" do Irã no país.

 

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