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Imprensa

Psicólogos alertam para "consequências" em crianças adotadas por casais gays

O alerta de psicólogos sobre eventuais consequências para a educação das crianças adotadas por casais homossexuais está na manchete principal do jornal Le Figaro desta quarta-feira. Através da opinião de especialistas, o diário conservador critica a iniciativa do governo francês de permitir aos casais gays adotarem crianças nas mesmas condições dos casais heterossexuais.

Capa do jornal francês Le Figaro desta quarta-feira, (03)
Capa do jornal francês Le Figaro desta quarta-feira, (03)
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Para muitos psicólogos e psiquiatras infantis, essa perspectiva é preocupante, escreve o Le Figaro. Eles avaliam que as crianças educadas por duas pessoas do mesmo sexo vão se deparar com situações muito complexas. Eles ainda questionam as pesquisas que não vêem grandes diferenças na criação das crianças. Segundo o jornal, uma das críticas mais ferozes dos discípulos de Freud ao projeto de lei é a possibilidade de desaparecer do código civil referências ao pai e à mãe. A ideia de fazer a criança acreditar que é fruto de uma relação entre dois homens ou duas mulheres irrita muitos especialistas, afirma o jornal. Um psicólogo ouvido pelo jornal fiz que se a aprovado, o projeto de lei fai representar uma "revolução antropológica", não apenas para os filhos de casais homossexuais como para as crianças de uma relação heterossexual.

Outros jornais dedicam sua reportagem principal ao debate na França sobre o pacto orçamentário europeu encaminhado ontem para aprovação no parlamento. O primeiro-ministro Jean- Marc Ayrault defendeu diante dos deputados a ratificação do texto que instaura a obrigação aos países da zona do euro a equlibrar suas contas públicas. Segundo Libération, o chefe de governo francês deu seu recado, mesmo sem deixar clara a política europeia da França e apesar das reticências de seus aliados socialistas.

O comunista L' Humanité critica duramente o primeiro-ministro francês, que segundo o jornal, deturpou o debate sobre o pacto negociado pela chanceler alemã Angela Merkel e pelo ex-presidente Nicolas Sarkozy. Isso porque Ayrault afirmou que a aprovação do texto era uma condição para dar uma nova orientação à Europa.

Já o econômico Les Echos afirma que Barack Obama enfrenta o primeiro debate com Mitt Romney na condição de favorito paa vencer as eleições presidenciais americanas. Eles vão usar todos os meios para se aproximar dos eleitores até com o uso de redes sociais mas com objetivos bem diferentes. O republicano Romney, escreve o Les Echos, precisa mostrar simpatia para melhorar sua imagem junto ao público e vai atacar o balanço do governo democrata. A pressão será em menor sobre Barack Obama que tem experiência de debates e conhece a fundo os temas do debate: política interna e economia. A preocupação do democrata será de manter sua postura de presidente e de evitar deslizes, afirma o Les Echos.
 

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