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Linha Direta

Hu Jintao participa de última cerimônia antes da escolha dos novos dirigentes

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A China comemora nesta segunda-feira 63 anos da Fundação da República Popular, instalada por Mao Zedong em 1º de outubro de 1949 e que levou ao poder o Partido Comunista Chinês (PCC). Na Praça da Paz Celestial, os principais líderes do PCC prestaram homenagem aos heróis mortos da Revolução, a última cerimônia liderada pelo presidente Hu Jintao e pelo premiê Wen Jiabao. No ano que vem, o deixam o governo depois de uma década.

Foto de Mao Zedong colocada em frente à um monumento durante as preparações para as comemorações que ocorrem neste 1º de outubro.
Foto de Mao Zedong colocada em frente à um monumento durante as preparações para as comemorações que ocorrem neste 1º de outubro. REUTERS/Jason Lee
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Os novos líderes da China serão apontados no dia 8 de novembro, data do congresso nacional do partido, marcada na última sexta-feira, a mesma data em que a ala esquerdista sofreu o golpe mais duro dos últimos anos: a expulsão de Bo Xilai do partido e de seus cargos públicos, acusado de corrupção e abuso de poder, entre outros crimes. Ex-prefeito da megalópole chinesa de Chongqing, Bo era apontado como um dos principais nomes a serem alçados à esfera central do poder em Pequim. Ele construiu sua imagem nos últimos anos resgatando o espírito comunista. Nas ruas de Chongqing, havia encontros para cantar músicas da revolução, na TV comerciais foram proibidos e, no lugar, transmitidos filmes com histórias do partido. Além disso, ele promoveu uma cruzada feroz contra o crime organizado, o que muitos críticos viam como caça a inimigos de Bo, na realidade.

Todo esse estilo reforçava uma doutrina mais esquerdista e, apontado como um dos próximos líderes do país, a expectativa era de que ele pudesse ampliar tais políticas à esfera nacional no ano que vem. Até que em fevereiro, o antigo braço direito, Wang Lijun, procurou o consulado norte-americano em Chengdu para denunciar uma trama de assassinato envolvendo tanto Bo quanto a mulher, Gu Kailai, o que culminou no afastamento de todos eles da vida pública.

Começava aí o maior escândalo político da China em duas décadas. Nossa correspondente em Pequim, Janaína Silveira, analisa no programa Linha Direta (clique acima para ouvir) o que pode acontecer com o ex-prefeito de Chongqing.
 

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