O governo de Israel decidiu acelerar a construção de uma barreira de segurança, com 250 quilômetros de extensão na região da fronteira da península do Sinai. A obra deve ser concluída até o final deste ano. O anúncio foi feito depois que três homens-bomba tentaram entrar no país, atravessando a fronteira pelo norte do Egito e mataram um soldado israelense, antes de serem mortos por policiais da região. A península do Sinai era considerada como uma das mais seguras do território isralense, nos últimos 30 anos, graças a um tratado assinado pelos dois países vizinhos. Entretanto, desde a queda do ex-ditador egípcio Hosni Mubarak, o governo do Egito não consegue manter a vigilância do local, que se tornou área de disputas territoriais e frequentada por grupos terroristas. A região apresenta uma taxa de incidentes e conflitos até mais elevada do que a Faixa de Gaza, conhecida mundialmente pelas tensões territoriais entre isralenses e palestinos.Segundo o estado de Israel, a península do Sinai tornou-se um "ninho de terroristas". Os israelenses enviaram nos últimos dias um batalhão extra para o local da construção da barreira, com o objetivo de dar segurança aos operários envolvidos na obra e evitar o avanço do contrabando de armas e a passagem ilegal de imigrantes. Ouça mais informações sobre as tensões no Sinai, com a nossa correspondente em Israel, Daniela Kresch, no programa Linha Direta.
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