Teerã nega presença de Guarda Revolucionária na Síria e no Líbano
O ministério das Relações Exteriores iraniano desmentiu nesta segunda-feira o envio de membros da Guarda Revolucionária à Síria a ao Líbano, afirmando que a imprensa tirou de contexto as declarações feitas pelo chefe do corpo de elite.
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“As declarações atribuídas por razões políticas, por certos mídias árabes e ocidentais a Mohammad Ali Jafari, são parciais e falsas”, disse ao canal de televisão iraniano em língua árabe, Al Alam, o porta-voz do ministério iraniano de Relações Exteriores, Ramim Mehmanparast.
O chefe da Guarda da Revolução, o general Mohammad Ali Jafari, declarou no domingo, segundo a agência iraniana Isna, que membros da força de elite Al Qods estavam na Síria e no Líbano para dar assistência não militar e que poderiam intervir no terreno se a Síria fosse atacada.
“Não há presença militar iraniana na região, principalmente na Síria”, afirmou Mehmanparast.
O presidente libanês, Michel Sleiman, pediu nesta segunda-feira explicações sobre uma eventual presença de Guardas da Revolução em território libanês. A força de elite ajudou na criação do movimento xiita Hezbollah há 30 anos.
O chefe de Estado libanês pediu explicações oficiais ao Irã durante um encontro com o embaixador iraniano Ghazanfar Roknabadi, indicou nesta segunda-feira a presidência libanesa.
Roknabadi também desmentiu as informações da imprensa de que militares iranianos estariam no Líbano. Os países ocidentais e a oposição síria acusam o Irã, que apóia o presidente Bashar al Assad desde o começo da crise em março de 2011, de fornecer armas e formação para o exército sírio.
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