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Irã/ Nuclear

Diretor de AIEA vai ao Irã discutir programa nuclear

O diretor geral da Agência internacional pela energia atômica (AIEA), o japonês Yukiya Amano, anunciou nesta sexta-feira que viaja a Teerã no domingo, em companhia do chefe dos inspetores da agência, o belga Herman Nackaerts. O objetivo da visita é discutir o controvertido programa nuclear do Irã.

O diretor da Agência internacional da energia atômica chegando na embaixada do Irã para o encontro com representantes iranianos, em Viena, na segunda-feira (15).
O diretor da Agência internacional da energia atômica chegando na embaixada do Irã para o encontro com representantes iranianos, em Viena, na segunda-feira (15). Reuters
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Yukiya Amano deve sair de Viena, onde fica a sede da AIEA, domingo para encontrar na segunda-feira o chefe dos negociadores do Irã, Said Jalili. Em consequência, a reunião prevista para este dia na capital austríaca, entre a AIEA e a delegação iraniana, foi anulada, precisou um porta-voz da agência.

A visita será a ocasião para “discutir temas de interesse comum com os representantes iranianos”, indicou a agência. Amano também vai ser acompanhado pelo número dois da AIEA, o argentino Rafael Mariano Grossi.

Um encontro entra os representantes da AIEA e a delegação iraniana em Viena deveria acontecer na segunda-feira, já que as discussões dos dias 14 e 15 de maio foram consideradas positivas. “Nós tivemos discussões frutuosas em um ambiente muito favorável”, declarou na segunda-feira o embaixador iraniano da AIEA, Ali Asghar Soltanieh, durante uma coletiva de imprensa com Herman Nackaerts.

Este encontro foi considerado por especialistas como um teste das inteções do Irã antes da realização da reunião com o Grupo 5+1 (Estados Unidos, China, Rússia, França, Grã Bretanha e Alemanha) no dia 23 de maio, em Bagdad.

Os países ocidentais acreditam que o Irã tem a intenção de fabricar armas atômicas, sob pretexto de um programa civil. Teerã desmente as acusações. Em novembro, a AIEA publicou um relatório, o mais crítico em oito anos de investigação, onde apresentava uma série de elementos indicando que o Irã trabalhava para construir uma bomba atômica desde 2003.
 

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