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França/Governo

Aumento do salário mínimo deve ser uma das primeiras medidas de Hollande

O aumento do Smic, o salário mínimo francês, foi uma das principais promessas de campanha de François Hollande e deve estar no topo das prioridades deste começo de governo. Uma política de controle de altas excessivas dos combustíveis e abertura de vagas na educação pública também estão em pauta.

O presidente da França, François Hollande, em cerimônia na Prefeitura de Paris.
O presidente da França, François Hollande, em cerimônia na Prefeitura de Paris. REUTERS/Philippe Desmazes
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Antes de assumir a presidência da França, François Hollande havia se comprometido a valorizar o salário mínimo no país. Para conseguir cumprir a promessa sem aprofundar ainda mais o déficit público, Hollande propõe uma nova fórmula que passaria a indexar o Smic à taxa de crescimento da economia francesa. “Cada vez que houver crescimento, uma parte deveria ir para os assalariados. Supondo que a taxa de crescimento em 2013 seja de 2%, a metade dessa alta deveria beneficiar a quem ganha um salário mínimo”, disse Hollande em abril. Hoje, Smic, que é de aproximadamente mil euros (R$ 2.700), é corrigido pela variação da inflação.

Uma nova reforma do sistema de aposentadoria também deve ser apresentada antes do final do semestre. Um decreto deve permitir que uma pessoa que tenha começado a trabalhar aos 18 anos e que tenha contribuído por 41 anos possa se aposentar aos 60 anos recebendo um salário integral. Essa mudança vai de encontro às reformas aprovadas durante a presidência de Nicolas Sarkozy e é uma das grandes bandeiras do Partido Socialista.

A contratação de 60 mil novos empregos públicos nos próximos cinco anos também não deve ser esquecida. Já no início do próximo período letivo em setembro deste ano, mil novos cargos de professores e de profissionais de educação e puericultura devem ser abertos. Ainda não ficou claro, porém, qual a manobra orçamentária vai permitir essa nova despesa na folha de pagamentos.

Combustíveis

Já uma das grandes promessas de Hollande, a de congelar os preços dos combustíveis, não deve ser aplicada por enquanto. Os preços da gasolina e do diesel caíram, em média, 5 centavos de euro em relação ao picos dos preços de março e abril. Diante da queda, o deputado socialista Michel Sapin, avaliou que não será necessária uma intervenção. Mas, se houver uma nova escalada de preços, o projeto voltará a ser discutido.

 

 

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