Violência continua na Síria, apesar da pressão das Nações Unidas
Na noite desta quinta-feira, as forças do regime sírio bombardearam o bastião da oposição em Bineche, a leste de Idleb, perto da fronteira com a Turquia. As violências continuam, apesar da pressão do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas pedindo o fim dos ataques.
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As primeiras explosões em Bineche começaram às 21h30, horário local, atingindo diversas casas e causando pânico entre os habitantes. Milhares de pessoas começaram a fugir. Os opositores resistem, tentando evitar que a cidade de 30 mil habitantes caia nas mãos do poder.
Hoje, cerca de 30 pessoas morreram no país, entre elas, 5 civis, assassinados em um ônibus, e ao menos outros 14 civis, em ataques das tropas governamentais. Um bombardeio das forças do governo na cidade de Hama deixou outros 20 mortos.
Pressão inútil
O pedido da ONU e da Liga Árabe para que as violências cessem não teve impacto junto ao regime da Síria. O presidente Bachar al-Assad ainda não reagiu à proposta que pede a aplicação imediata de um plano contra a crise política que está levando o país rumo a uma guerra civil.
Segundo o Observatório sírio dos Direitos Humanos, desde março de 2011, quando a revolta começou, mais de 9 mil pessoas morreram.
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