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França se junta à Alemanha para propor reformas a tratados europeus

A iniciativa do presidente francês Nicolas Sarkozy e da chanceler alemã Angela Merkel de propor uma reforma dos tratados europeus para reforçar a disciplina orçamentária e criar uma harmonia fiscal nos países da zona do euro está entre os destaques da imprensa francesa desta sexta-feira. 

A chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente francês Nicolas Sarkozy (centro),e o primeiro-ministro italiano, Mario Monti,  no final do encontro, em Estrasburgo.
A chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente francês Nicolas Sarkozy (centro),e o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, no final do encontro, em Estrasburgo. REUTERS/Michel Euler/Pool
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Segundo o Le Figaro, neste momento em que o euro sofre um verdadeira turbulência, Sarkozy decidiu fazer uma concessão à Angela Merkel, que defende mudanças nas regras dos tratados europeus. Para o jornal conservador, a França abandona assim sua defesa de acordos paralelos e se junta à determinação da Alemanha que exige modificações nos tratados para melhorar a governança da zona do euro.

Na análise do econômico Les Echos, Sarkozy e Merkel assinaram uma espécie de cessar-fogo, mas continuam divergindo sobre o papel do Banco Central Europeu. No encontro de ontem em Estrasburgo, que reuniu também o novo primeiro-ministro italiano Mario Monti, a Alemanha mostrou mais uma vez que escolhe o rémedio e comanda o calendário para tirar a zona do euro da crise, escreve o Les Echos citando as declarações de Angela Merkel de que as mudanças a serem propostas não atingem o BCE nem vão sugerer a criação dos chamados eurobonds. Angela Merkel continua inflexível, resume o jornal no título da reportagem.

O jornal Libération concluiu que os partidos de extrema esquerda na França não tiram proveito eleitoral do impacto da crise econômica na população. As atuais sondagens mostram que os dois principais partidos anti-capitalistas têm menis de 1% da intenção de votos, muito abaixo dos 10% das eleições em 2002. Em editorial, o jornal lembra que a crise econômica é muitas vezes reveladora da crise de representação dos partidos políticos.

Futebol

Há dois dias do maior clássico do futebol francês, entre o Paris Saint Germain e o Olympique de Marselha, o Aujourd'hui en France revela que no confronto entre os salários dos jogdores dos dois clube, so PSG leva ampla vantagem. Um exemplo citado pelo jornal: onze jogadores do PSG ganham mais de 200 mil euros por mês contra 9 do Marselha.

E, segundo o jornal, o diretor esportivo do Paris Saint Germain, o brasileiro Leonardo, bate um recorde para um salário na sua função: 400 mil euros por mês, o equivalente a 1 milhão de reais.

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